A situação no Oriente Médio se intensifica à medida que o chefe das Forças Armadas de Israel, general Herzi Halevi, ordena que as tropas se mobilizem para uma potencial invasão terrestre do Líbano. A medida ocorre em resposta aos recentes ataques do Hezbollah, que em apenas um dia lançou 110 foguetes contra o território israelense, resultando em incêndios e feridos nas comunidades israelenses, incluindo o Kibbutz Saar.

O Hezbollah, grupo militante baseado no Líbano, chegou a disparar um míssil balístico em direção a Tel Aviv, com o objetivo de atingir a sede do Mossad, serviço secreto de Israel. Embora o míssil tenha sido interceptado, a ameaça permanece palpável, com sirenes alarmando a população da maior cidade de Israel.

Em uma mensagem contundente, o general Halevi enfatizou que haverá uma resposta decisiva aos recentes ataques, preparando o caminho para uma ofensiva militar mais agressiva. "As suas botas vão entrar no território inimigo", declarou, sinalizando um potencial escalonamento do conflito.

Paralelamente, o governo de Chipre anunciou que Estados Unidos e França estão em negociações para tentar implementar um cessar-fogo, com o objetivo de trazer uma pausa temporária nos combates. A proposta de trégua foi discutida pelo ministro das Relações Exteriores da França, que sugeriu um período de 21 dias para as hostilidades, instando ambos os lados a concordarem com a pausa.

As forças israelenses realizaram novos ataques aéreos contra o Hezbollah, com 280 alvos atingidos nesta quarta-feira (25). Os bombardeios causaram devastação na cidade litorânea de Jiyeh, resultando em 72 mortes e 392 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde do Líbano. A ONU relatou que esses ataques forçaram mais de 90 mil libaneses a deixarem suas casas nos últimos cinco dias, criando uma crise humanitária alarmante.

Enquanto o conflito evolui, a comunidade internacional observa atentamente. A escalada da violência entre Israel e Hezbollah pode ter repercussões significativas para a estabilidade no Oriente Médio, alertam especialistas. A situação continua a ser monitorada de perto por diplomatas de várias nações que buscam uma solução pacífica para um conflito que já dura décadas.