Um incidente trágico abalou o Aterro do Flamengo quando o 3º sargento Marco Paulo Freire Azevedo, de apenas 38 anos, foi executado em plena luz do dia enquanto se dirigia ao trabalho. Imagens capturadas por câmeras de segurança, divulgadas pelo g1 e TV Globo, mostram momentos aterrorizantes da abordagem.

No vídeo, é possível ver o carro do sargento em uma tentativa desesperada de fugir dos criminosos, que o perseguiam ardentemente. Um dos assassinos, utilizando um colete à prova de balas e com o rosto coberto, não hesita em disparar várias vezes contra o veículo, o que quase resulta em uma tragédia ainda maior: um ciclista que passava no momento milagrosamente escapa dos tiros.

A Polícia Militar foi chamada para atender uma ocorrência de roubo e, ao chegar no local, se deparou com o PM já sem vida. Testemunhas relataram que Marco Paulo estava dirigindo quando foi cercado por criminosos armados que estavam em outro carro. Ele aparentemente tentou se defender, mas sua arma falhou.

Os bandidos fugiram em alta velocidade após o ataque, sem se preocupar com as consequências de seus atos. O sargento estava se deslocando para o 19º BPM (Copacabana), onde iria assumir seu plantão.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) já iniciou uma investigação detalhada sobre o caso, realizando uma perícia minuciosa no local do crime. A hipótese de execução por parte dos bandidos está sendo considerada, o que levanta preocupações sobre a segurança dos policiais na cidade.

Marco Paulo estava na Polícia Militar desde setembro de 2012 e deixa um filho de 16 anos. A dor e a indignação permeiam a comunidade policial, especialmente em tempos de crescente violência. Até o presente momento, não há informações sobre o velório ou o sepultamento do sargento, embora a expectativa seja de homenagens por seu serviço e sacrifício.

Este caso nos faz questionar: até quando vamos tolerar a impunidade e a falta de segurança nas nossas ruas? O que será feito para proteger aqueles que dedicam suas vidas à segurança da sociedade?