Juliana, uma jovem de apenas 18 anos, estava em um carro com sua família, em direção a Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, quando o veículo foi atingido por disparos de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A tragédia não só feriu Juliana gravemente, mas também deixou seu pai, Alexandre da Silva Rangel, de 53 anos, baleado na mão esquerda. A mãe de Juliana, Deyse Rangel, de 49, seu irmão de 17 anos e a namorada dele também estavam no carro, além de um adorável cachorrinho da família.

Segundo relatos de Deyse, o desespero tomou conta da família assim que perceberam a gravidade da situação. "Quando paramos, eles perceberam que cometeram um erro. Uma patrulha da Polícia Militar (PM) chegou em seguida, questionando a situação. Um policial pediu para verificar a saúde de minha filha e confirmou que ela ainda estava respirando. Os agentes da PRF ficaram desorientados, não fizeram nada para socorrê-la e só andavam de um lado para o outro. Finalmente, colocaram Juliana em seu carro e a levaram para o hospital,” desabafou a mãe. Com lágrimas nos olhos, ela recordou: "Vi minha filha com a cabeça coberta de sangue. Foi um momento de desespero total. Eu gritei e quase fui para cima do agente da PRF, implorando: 'Você matou a minha filha!'"). Neste momento de confusão, Deyse afirma que o agente caiu no chão e começou a se debater, reconhecendo o tamanho do erro cometido.

A PRF emitiu uma nota lamentando profundamente o ocorrido. Segundo a Direção-Geral da polícia, a Coordenação-Geral de Direitos Humanos está acompanhando a situação e prestando assistência à família da jovem. Além disso, a PRF afirmou estar colaborando com a Polícia Federal fornecendo informações para auxiliar nas investigações do caso.

Esse episódio trágico não só levanta questões sobre a atuação da segurança pública, mas também provoca uma onda de indignação em toda a sociedade. Organizações de direitos humanos e o público geral clamam por justiça e accountability, ressaltando a importância de proteção à vida e à segurança de todos os cidadãos. O estado de saúde - gravíssimo - de Juliana mobiliza todos, que esperam por melhores resultados e ações efetivas para prevenir tragédias como essa no futuro.