Suspeito de Atacar Mulheres na Mooca: Mistério do Sumiço Após Atendimento Médico Aprofunda o Caso
2024-09-26
Autor: Mariana
A Polícia Civil está intensificando as buscas pelo homem suspeito de atacar mulheres na zona leste de São Paulo, enquanto tenta desvendar os últimos passos de Solirano de Araújo Sousa, de 48 anos. O último avistamento registrado foi no dia 17, por câmeras de segurança, onde ele foi visto deixando um Fiat Uno e entrando em um comércio próximo à favela Elba, em Sapopemba, mancando e aparentemente com a perna imobilizada.
A investigação, conduzida pelo delegado Ricardo Salvatori, do 57º DP, revelou que Sousa buscou atendimento ortopédico em um hospital no dia 14, um dia após ter atacado sete mulheres. Ele recebeu alta no mesmo dia e, segundo relatos de familiares, afirmou ter se machucado sozinho.
"Ele teria dito que se machucou ao pular um muro ao avistar uma viatura da polícia distante. Allegando ter se escondido, acabou se lesionando", explicou Salvatori sobre as informações que obteve da família.
Os investigadores estão visitando hospitais e institutos médicos legais (IMLs) em busca de informações sobre Sousa. Há uma possibilidade de que ele tenha sido assassinado por criminosos, especialmente após o último sinal de geolocalização do seu celular ter sido detectado na favela Elba, onde Sousa não mora, mas reside em uma favela nas proximidades.
O último contato de Sousa com seus familiares foi no dia 17, quando ele negou ser um estuprador. A investigação também constatou que este dia coincide com sua última transação bancária, e o Fiat Uno utilizado nos ataques foi abandonado nas redondezas da favela e encontrado pela polícia no dia seguinte.
Até agora, não há indícios claros de que os ataques tenham sido motivados por intenções de abuso sexual. Salvatori está considerando os casos como tentativas de crime patrimonial, embora as vítimas, que têm idades entre 16 e 34 anos, tenham reconhecido Sousa em fotos apresentadas pela polícia. Um pino utilizado para armazenar drogas foi encontrado no interior do Fiat Uno, e familiares relataram que Sousa era usuário de entorpecentes.
Os ataques ocorreram em sequência no dia 13, em um intervalo de apenas uma hora e vinte minutos. Imagens de câmeras de segurança capturaram momentos críticos, como quando Sousa abordou uma jovem próxima a uma escola, tentando puxá-la para dentro do carro. Em outro vídeo, ele é visto atacando duas mulheres em um ponto de ônibus, e ambas conseguiram escapar.
Este caso não apenas levanta questões sobre a segurança na região da Mooca, mas também destaca a necessidade urgente de um diálogo sobre a prevenção e resposta a crimes contra mulheres. As autoridades pedem que qualquer informação sobre o paradeiro de Sousa seja reportada imediatamente, enquanto a comunidade permanece em alerta. Que medidas devem ser tomadas para aumentar a segurança das mulheres nessa área? A pressão para soluções eficazes só aumenta.