Na manhã seguinte ao Réveillon, a 12ª DP (Leblon) deu início a uma investigação acerca de uma orgia envolvendo dezenas de homens no famoso Arpoador, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O evento, que começou na noite de festas, se prolongou até o amanhecer e gerou alvoroço nas redes sociais após vídeos do ato se tornarem virais.

Os agentes estão em busca de identificar os participantes dessa prática, que segundo o Artigo 233 do Código Penal Brasileiro, configura crime por se tratar de ato obsceno em local público. As penas podem variar de três meses a um ano de detenção, além de multas. Até o momento, nenhuma das pessoas envolvidas havia sido identificada pelos investigadores.

Nesta onda de controvérsia, a orgia foi apelidada de “surubão do Arpoador” e rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Conhecido por seu cenário idílico e localização privilegiada, o Arpoador também é popular entre aqueles que buscam um ambiente para encontros amorosos. Apesar das regras de segurança e legislações vigentes, a prática de sexo ao ar livre já foi tema de outras ocorrências por lá, com pessoas buscando liberdade de expressão de suas sexualidades.

Embora o evento tenha atraído a atenção de muitos que estavam na praia naquele dia, a situação acendeu um alerta sobre a necessidade de controle e respeito aos limites do espaço público. A polícia está mobilizada não só para identificar os envolvidos, mas também para conscientizar a população sobre os riscos e a legalidade dessas práticas.

Especialistas em direito afirmam que situações como essa levantam discussões sobre moral e legalidade em espaços abertos, ainda mais em locais tão icônicos e visitados como o Arpoador. As redes sociais seguem repletas de memes e opiniões a respeito do caso, indicando que a liberdade de expressão sexual ainda é um tema controverso no Brasil.