Manaus/AM - Entre 1º de janeiro e 26 de setembro de 2023, o Amazonas registrou alarmantes 3.182 casos confirmados de Febre Oropouche, de acordo com dados apresentados durante uma videoconferência com autoridades de saúde argentinas na última segunda-feira (30). Essa iniciativa faz parte de um projeto colaborativo promovido pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

Na reunião, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP) apresentou um detalhado perfil dos casos, que incluiu informações sobre sinais e sintomas, comorbidades, e as ações que o estado tem implementado para combater a doença. A Febre Oropouche é transmitida por mosquitos e seus sintomas podem incluir febre, dor nas articulações e erupções cutâneas, variando em gravidade.

"Compartilhar nossa experiência de vigilância em saúde para a Febre Oropouche é estratégico e visa fortalecer nossas ações de forma colaborativa e robusta no combate à doença", destacou Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS-RCP.

O surto é motivo de preocupação, pois indica uma ampliação da incidência da febre, que pode afetar a saúde pública regional. É essencial que as comunidades permaneçam alertas e sigam as orientações das autoridades sanitárias. Embora a maioria dos casos seja leve, algumas pessoas podem desenvolver complicações. O estado já intensificou campanhas de conscientização para evitar a proliferação do mosquito transmissor e proteger a população.

Com a troca de conhecimentos entre os países participantes, espera-se não apenas melhorar a resposta ao surto, mas também promover uma cooperação contínua entre os países da região. Essa parceria é vital para o fortalecimento das estratégias de saúde pública e o cuidado com a população na luta contra doenças emergentes.