Seleção em Crise: A Verdade que Ninguém Quer Ouvir
2024-11-16
Autor: Julia
A partida contra a Venezuela começou muito bem, mas logo se transformou em um pesadelo para os torcedores. O ataque da seleção parecia funcionar, criando várias oportunidades, mas a defesa, ah, essa foi um verdadeiro desastre. O goleiro Ederson teve que trabalhar mais do que o normal, defendendo chutes que não deveria ter sofrido.
Raphinha, que teve lampejos de brilho, falhou em uma série de oportunidades. Entre passes de Vinicius Junior e Bruno Guimarães, a chance de abrir o placar estava à disposição, mas o jogador não aproveitou. Vinicius, por sua vez, até acertou a trave em um belo passe de Savinho, mas o jogo parecia ter um destino sombrio para a seleção.
Após uma falta cobrada com maestria por Raphinha, que colocou a seleção na frente, o otimismo parecia reinar. No entanto, a defesa, com suas falhas crônicas, permitiu que Rondón quase empatasse ainda no primeiro tempo. E como se não bastasse, logo no início do segundo tempo, Segovia marcou o gol de empate em apenas 40 segundos, explorando mais um erro defensivo que deixou os atacantes adversários livres.
Vinicius Junior teve a chance de redenção ao sofrer um pênalti, mas não conseguiu convertê-lo. Em vez de restaurar a vantagem da seleção, ele perdeu a oportunidade e ainda desperdiçou o rebote. O que parecia ser um jogo para recuperar a confiança acabou se transformando em um novo fiasco, deixando os torcedores frustrados e repletos de perguntas sem respostas.
Por que Ederson, que brilha no Manchester City, não consegue fazer o mesmo pela seleção? A mesma questão vale para Bruno Guimarães, que é peça chave no Newcastle, mas não rende o mesmo em campo pela seleção. E o que dizer de Gerson, que mostra um bom futebol no Flamengo, mas não consegue fazer a diferença vestindo a camisa canarinho?
Esses questionamentos são inevitáveis e, mais do que isso, preocupantes. Com a proximidade do jogo contra o Uruguai, na terça-feira (19), em Salvador, os torcedores clamam por mudanças. A seleção precisa de um choque, algo que a faça despertar e trazer de volta a confiança que parece ter se perdido. Um jogador, uma estratégia inovadora, algo que possa eletrificar essa equipe que parece paralisada.
Não podemos esquecer que a próxima Copa do Mundo, em 2026, está logo ali. Se a seleção continuar nesse ritmo, pode ser que o máximo que conseguiremos será uma derrota nas quartas de final. É hora de se unir, repensar estratégias e, quem sabe, devolver a alegria aos torcedores que tanto esperam ver a seleção brilhar novamente.