As autoridades americanas, incluindo o Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional, o FBI e a Agência de Cibersegurança e Infraestrutura, afirmam que a Rússia se destaca como a ameaça mais ativa nas eleições dos Estados Unidos. A espionagem e a manipulação de informações são as principais estratégias russas, com campanhas que disseminam notícias falsas sobre supostos planos de interferência nos resultados eleitorais, visando desacreditar o processo democrático.

Além disso, essas operações cibernéticas estão sendo associadas a um potencial aumento da violência, com ameaças sendo direcionadas a funcionários eleitorais. Os estados que estão no foco das ações russas incluem Michigan, Wisconsin, Nevada, Arizona, Pensilvânia, Geórgia e Carolina do Norte, onde a competição é acirrada e pode determinar o futuro político do país.

Especialistas em segurança cibernética destacam que a manipulação de dados e a disseminação de desinformação têm ocorrido de maneira orquestrada e sistemática, com um aumento significativo nas atividades desde as eleições anteriores. Este cenário gera preocupações não apenas sobre a integridade do pleito, mas também sobre a segurança dos cidadãos durante o período eleitoral.

A Rússia, por sua vez, nega todas as acusações, mas a situação levanta alarmes sobre a vulnerabilidade das democracias contemporâneas frente a ações externas. À medida que as eleições se aproximam, o chamado por um fortalecimento da defesa cibernética nos EUA se torna mais urgente.