No fim de semana do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, uma onda de especulações tomou conta das redes sociais, alimentando os rumores sobre a saúde de Donald Trump. A hashtag #trumpisdead (Trump está morto) se tornou um fenômeno nas plataformas, especialmente no X, enquanto o ex-presidente se mantinha fora dos holofotes por três dias seguidos.

A tensão aumentou quando o vice J. D. Vance, sem mais nem menos, declarou que estava pronto para assumir a presidência em caso de uma "tragédia terrível". O retorno de Trump, que foi visto saindo para um clube de golfe no sábado, não fez nada para acalmar os ânimos. Uma foto tirada à distância gerou especulações sobre inchaços em seu rosto, enquanto postagens enigmáticas na Truth Social terminavam com a frase impactante: "Nunca me senti melhor na minha vida!".

Aos 79 anos, Trump tem um histórico problemático com relação à sua saúde. Em 2015, durante sua campanha, ele ditou um atestado médico exagerado que afirmava que, se eleito, seria "sem sombra de dúvida, o sujeito mais saudável" a ocupar a presidência. Para piorar a situação, pouco antes de sua posse em 2017, seu guarda-costas invadiu o consultório do seu médico, levando todo o seu prontuário médico.

Essa falta de transparência se transforma em um terreno fértil para especulações em um ambiente digital repleto de desinformação. No início do ano, uma mancha roxa na mão de Trump, parcialmente coberta por maquiagem, foi absurdamente explicada como resultado de apertos de mão excessivos. Recentemente, outra mancha foi vista na sua mão esquerda, levantando ainda mais questões.

Durante uma coletiva de imprensa, ao ser questionado sobre os rumores de sua morte, Trump negou e, em seguida, fez uma declaração contraditória, afirmando que tudo poderia ser "gerado por inteligência artificial". O que não pode ser escondido, no entanto, é o visível inchaço em seus tornozelos, descrito por seu médico como "insuficiência venosa crônica"—uma condição que, definitivamente, não é boa notícia.

A escassez de franqueza sobre sua saúde tem gerado comparações com práticas de manipulação de informações da era soviética. Cita-se até mesmo uma anedota de um espião ocidental em Moscou, que observou um russo comprando um jornal apenas para descobrir o que não estava nas manchetes, revelador sobre a cultura do silêncio e da negação que parece envolver a vida pública de Trump.

Em um ambiente saturado de rumores e falta de sinceridade, a saúde de Trump continua a ser um verdadeiro mistério, alimentando debates e teorias entre apoiadores e críticos.