
Rio Grande do Sul marca tristeza com primeira morte por Chikungunya
2025-04-04
Autor: Lucas
O Rio Grande do Sul enfrenta uma grave ameaça à saúde pública com a confirmação da primeira morte por chikungunya em sua história. Esta triste notícia foi divulgada na sexta-feira (4) pelo CEVS (Centro Estadual de Vigilância em Saúde) em um momento em que o estado luta para controlar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
A vítima é um homem de 68 anos, residente em Carazinho e com comorbidades, o que o tornou mais vulnerável à infecção. A ocorrência desse óbito marca um marco preocupante, pois até então, o estado não havia registrado fatalidades relacionadas à chikungunya, levantando preocupações sobre a gestão da dengue e febre chikungunya na região.
Vale ressaltar que esta não é a única má notícia da saúde no estado, já que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou a segunda morte por dengue em 2025. O segundo óbito ocorreu em Cachoeira do Sul, vitimando uma mulher de 83 anos, também com comorbidades, no último dia 26 de março. A primeira vítima da dengue este ano foi uma mulher de 59 anos, que morreu em 15 de março em Porto Alegre.
Os números são alarmantes: já são 107 casos de chikungunya registrados somente neste ano, sendo 93 deles considerados autóctones, ou seja, contraídos dentro do estado. A maioria dos casos está concentrada em Carazinho, com 88 registros, e Salvador das Missões, que contabiliza 5. Comparando com anos anteriores, o crescimento é evidente – em 2022, o estado teve apenas 68 casos, enquanto em 2023 foram 50. Agora, em 2024, a situação se agrava com a superação da marca de 100 casos e a primeira morte registrada.
Em resposta ao aumento dos casos, a SES faz um apelo à população para que tome medidas preventivas eficazes, eliminando focos de água parada que servem de criadouro para os mosquitos e buscando atendimento médico imediado ao primeiro sinal de sintomas como febre, dor nas articulações e rash cutâneo. O cenário atual exige ação rápida e união da comunidade para impedir que mais tragédias ocorram.