
Juiz Justifica Liberdade de Diarista Acusada de Roubo de R$ 150 mil
2025-04-13
Autor: Lucas
O Polêmico Caso da Diarista e Seus Crimes
Uma decisão surpreendente tomou conta do noticiário: Fabiana Vicente da Silva, de 36 anos, foi solta pelo juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, após ser presa por roubo de aproximadamente R$ 150 mil em objetos da casa onde trabalhava como diarista.
Motivo para a Liberdade Provisória
O juiz considerou como um fator crucial o fato de Fabiana ser mãe de crianças menores, o que pesou na decisão. Ele afirmou: "Inobstante às peculiaridades do caso, há nos autos a informação de que a requerente possui filhas menores que dependem de seus cuidados". Assim, a prisão preventiva foi revogada, mas com medidas cautelares.
Regras para a Liberdade
Agora livre, Fabiana deverá comparecer mensalmente ao juízo para relatar suas atividades, e está proibida de deixar o Distrito Federal sem autorização, além de não poder contatar as vítimas ou testemunhas do caso. O juiz foi claro: o descumprimento das condições poderá resultar em nova prisão.
Uma História de Crimes
Segundo a coluna Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, a identidade da diarista já era conhecida. Em agosto de 2024, ela havia sido acusada de furto em outro emprego. O casal vítima deste último crime perdeu, entre outros itens, um anel de noivado de diamante avaliado em R$ 40 mil e um iPhone X, além de diversas joias e eletrônicos.
Como as Fraudes Aconteceram?
Os roubos ocorreram entre novembro de 2024 e março de 2025, período em que Fabiana utilizava dois números de telefone distintos para se apresentar como uma profissional confiável, facilitando sua contratação por novas vítimas.
Investigação e Denúncias
A investigação da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais revelou que a diarista já tinha pelo menos duas outras denúncias de furto em diferentes regiões de Brasília, como Águas Claras e Sudoeste, onde objetos também desapareceram após ela ser contratada.
Consequências Legais
Fabiana agora enfrenta as consequências de seus atos, sendo acusada de furto qualificado, que prevê pena de dois a oito anos de reclusão, além de multa. A história dessa mulher revela uma traição à confiança depositada por suas vítimas, deixando uma pergunta no ar: até onde a luxúria e a ambição podem levar uma pessoa?