Nesta quinta-feira, o Rio Grande do Sul enfrentou um dia escaldante, com temperaturas superiores a 35ºC em várias cidades e marcas que ultrapassaram os 40ºC, especialmente no Oeste e no Noroeste do estado. O calor intenso foi tanto que a temperatura máxima registrada à sombra na estação do Instituto Nacional de Meteorologia em Quaraí, na fronteira com o Uruguai, atingiu impressionantes 42,4ºC, estabelecendo um novo recorde para o ano em todo o Brasil.

Este número extraordinário ultrapassou o recorde anterior de 42,1ºC, registrado em Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, no dia 17 de outubro. É necessário ressaltar que essa condição climática não apresenta sinais de alívio, já que outras cidades no estado também registraram máximas alarmantes, como 39,3ºC em Uruguaiana e Santiago, 38,4ºC em Teutônia, e 38ºC em várias localidades.

Além disso, observou-se que na Grande Porto Alegre, os termômetros marcaram até 38,1ºC em Parobé e 38ºC em São Leopoldo. Mesmo Porto Alegre não ficou de fora, com 34,7ºC em sua estação do Jardim Botânico.

Mas o que pode ser ainda mais preocupante é que a previsão para esta sexta-feira indica a continuidade desse calor sufocante, embora não se espera que os termômetros atinjam as temperaturas extremas de quinta-feira. No entanto, a sensação de abafamento permanecerá elevada em grande parte do estado, com valores ainda superiores a 35ºC em locais específicos.

O calor pode também desencadear fenômenos climáticos, como tempestades em algumas áreas, que, se não forem significativas, não oferecerão alívio suficiente ao sofrimento dos gaúchos. É importante lembrar que essa onda de calor se alinha a padrões climáticos globais mais amplos, que incluem mudanças ambientais e aquecimento global.

Os efeitos da onda de calor já estão sendo discutidos em meios de comunicação e redes sociais. O que está claro é que esta é uma questão que deve ser levada a sério, pois a saúde da população pode estar em risco devido ao aumento de temperaturas, com possíveis impactos na agricultura e em outras atividades econômicas.

Como o clima pode influenciar nossa vida cotidiana? Como proteger a saúde durante esses extremos? Fique atento e cuide-se! O verão brasileiro promete ser intenso.