Declaração de José Raúl Mulino

Durante uma mesa redonda no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, Mulino declarou de forma contundente que o Canal do Panamá "não é uma concessão nem um presente" dos Estados Unidos, em resposta às recentes ameaças do presidente Donald Trump.

Ameaças de Trump

Trump havia insinuado que os EUA poderiam "retomar" o controle da crucial hidrovia interoceânica, o que levou Mulino a rejeitar com veemência as alegações do líder americano.

Soberania Nacional

"O Canal do Panamá não foi uma concessão ou um presente. Ele pertence ao Panamá e continuará a pertencer ao Panamá", afirmou Mulino, demonstrando firmeza ao falar sobre a soberania nacional.

Indignação e Direito Internacional

Indagado sobre o medo de uma possível invasão, Mulino manifestou sua indignação, pedindo respeito ao direito internacional.

Reafirmação de Trump

No discurso de posse, Trump não apenas reafirmou sua intenção de reaver o canal, mas também mencionou que a China estaria operando o local.

Transferência Oficial ao Panamá

Mulino, por sua vez, lembrou que o controle do canal foi oficialmente transferido ao Panamá em 1999, resultado de acordos firmados pelo ex-presidente Jimmy Carter e a forte pressão do povo panamenho.

Posição da China

Num ponto de destaque, Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, afirmou que a China "não participa da administração e operação do canal".

Cooperação com os EUA

Mulino também ressaltou a necessidade de cooperação com os EUA em outras questões, especialmente segurança.

Importância do Canal do Panamá

O Canal do Panamá, inaugurado em 1914 após décadas de controvérsias, continua sendo um dos principais eixos de comércio global.

Conclusão

Com o futuro do canal em jogo, as tensões entre os dois países e o Panamá podem significar um novo capitulo nas relações internacionais.