Revelações surpreendentes em homicídio: Descrição de cais leva à prisão de novo suspeito!
2024-10-29
Autor: Maria
No que pode ser uma reviravolta chocante no caso de assassinato de Fernando de Miranda Iggnácio, a juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis, da 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, apontou novos detalhes que ligam o policial reformado Gilmar Enéas Lisboa ao crime. Na decisão que resultou na prisão preventiva de Rogério Andrade, a juíza explicou como as investigações avançaram para identificar Lisboa como um membro ativo na trama criminosa.
Lisboa, cuja audiência de custódia ocorrerá nesta terça-feira (29), teria colaborado com Mário Araújo, chefe de segurança de Andrade, na vigilância da vítima. Andrade já havia sido denunciado anteriormente como mandante do crime, mas sua primeira acusação foi arquivada pelo STF em 2022 por falta de evidências contundentes.
Os advogados de Andrade sustentaram que a denúncia anterior carecia de detalhes sobre como o réu teria planejado o homicídio, além de não apresentar provas concretas. Até o momento, a defesa de Lisboa não se manifestou.
Durante a investigação, a juíza destacou que Iggnácio era conhecido pelos criminosos pelo apelido de 'Cabeludo'. Conversas interceptadas revelaram que Lisboa mencionou um cais específico próximo à residência da vítima, descrevendo-o de forma minuciosa: 'o cais de ferro, na cor verde, fica nos fundos da casa do Cabeludo', confirmando a localização do imóvel pertencente a Iggnácio.
Mário Araújo de Souza é considerado um dos principais protagonistas neste crime brutal, sendo o responsável pela segurança pessoal de Andrade e supostamente encarregado de recrutar outros envolvidos no assassinato. Embora Araújo seja descrito como um 'homem de confiança' de Rogério, ele nega qualquer envolvimento no crime.
As provas reunidas contra os suspeitos incluem laudos de necropsia, evidências forenses coletadas no local do crime e relatórios de análise de imagens. A decisão de manter Rogério Andrade sob prisão preventiva visa preservar a ordem pública, evitar interferências nas investigações e proteger possíveis testemunhas.
Além disso, a juíza ordenou que Andrade fosse transferido para um presídio federal de segurança máxima, com um regime disciplinar rigoroso, para impedir que ele exerça qualquer influência nas investigações em andamento. Essa medida foi interpretada como um esforço para garantir que a verdade sobre o crime venha à tona, mesmo diante da complexidade e da intensidade do caso.