Revelações alarmantes: planos de sequestro contra Lula são descobertos pela PF!
2024-11-08
Autor: Gabriel
Novos arquivos recuperados pela Polícia Federal (PF) no celular do tenente-coronel Mauro Cid trouxeram à tona detalhes chocantes sobre os planos de extremistas que participaram dos atentados de 8 de janeiro. Esses indivíduos estavam monitorando atentamente os movimentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com intenções nefastas de sequestrá-lo. Além disso, informações sobre a segurança do presidente e os tipos de armamentos utilizados foram minuciosamente documentadas.
Informações também indicam que os extremistas tinham como alvo o ministro Alexandre de Moraes, à época presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O plano audacioso visava sequestrar não apenas Lula, mas também Moraes, como parte de uma tentativa de golpe de Estado. Fontes confirmaram ao Correio que entre as ações planejadas estava um confronto armado com os seguranças do presidente e do ministro, caso eles resistissem ao ataque.
O ministro Alexandre de Moraes, que está coordenando a investigação no Supremo Tribunal Federal, concedeu um prazo adicional de 60 dias para que a PF finalize suas apurações, que depois serão enviadas à Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise. A PGR identificou ligações entre o planejamento de um golpe de Estado e os atentados de 8 de janeiro, e as informações já foram entregues ao STF, revelando conexões de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro com os ataques que devastaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e a sede da suprema corte em Brasília, logo após a posse do novo governo.
As investigações também estão se aprofundando na possível participação do próprio Jair Bolsonaro na tentativa de golpe. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, enfatizou que "a atuação da organização criminosa investigada foi crucial para a realização dos atos destrutivos" que afetaram prédios públicos na capital federal, durante a invasão feita por milhares de extremistas.
Em depoimento à PF, Bolsonaro negou qualquer tentativa de articular um golpe de Estado e afirmou que não solicitou a criação de um documento que estabeleceria prisões de ministros do Supremo e a implementação do estado de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no prédio do TSE. O ex-presidente também se dissociou de um documento semelhante encontrado em uma propriedade de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça. A pressão sobre Bolsonaro cresce à medida que mais evidências surgem, deixando a população em alerta sobre os perigos que ainda rondam a política brasileira.