Saúde

Qual doença infecciosa pode ser o maior desafio emergente em 2025?

2024-12-27

Autor: Maria

Preocupações com novas doenças infecciosas têm aumentado à medida que o mundo se recupera da Covid-19. Com o avanço de vacinas altamente eficazes, outras doenças ganharam destaque nas preocupações de autoridades de saúde pública. Atualmente, as principais ameaças são a malária, o HIV e a tuberculose, que juntas resultam na morte de aproximadamente 2 milhões de pessoas anualmente.

Além destas, a resistência de patógenos a medicamentos, como antibióticos e antivirais, tem se tornado uma preocupação crescente. Isso levanta a inquietante pergunta: qual será o próximo grande problema?

Uma atenção especial está voltada para o vírus da gripe A, especificamente o subtipo H5N1, conhecido como gripe aviária. Este vírus, que infecta principalmente aves domésticas e selvagens, também foi encontrado em gado leiteiro e cavalos em várias partes do mundo. O aumento de infecções em animais gera a preocupação de que esse vírus possa se espalhar para os humanos.

Só neste ano, 61 casos de infecção humana por gripe aviária foram registrados nos Estados Unidos, um aumento alarmante em comparação aos dois casos nos dois anos anteriores. Com uma taxa de mortalidade de 30% entre infectados, as autoridades de saúde pública estão em alerta máximo para evitar um surto de pandemia.

Felizmente, o H5N1 não é facilmente transmissível entre humanos, o que reduz o risco imediato de uma pandemia. No entanto, a pesquisa aponta que uma simples mutação no genoma do vírus pode torná-lo capaz de se espalhar de pessoa para pessoa, o que causaria sérias consequências para a saúde global.

Os governos já estão se preparando para esse possível cenário. Por exemplo, o Reino Unido adquiriu 5 milhões de doses de vacinas H5 como precaução. A gripe aviária, mesmo que não se torne uma ameaça pandêmica imediata, pode comprometer a saúde animal, afetando o abastecimento de alimentos e a economia.

Essa situação reforça a ideia de que a saúde é um conceito interconectado, onde a saúde humana, animal e ambiental influenciam umas às outras. Compreender essa interconexão é vital para o controle de doenças e garantia de bem-estar.

Além das preocupações com a gripe aviária, não podemos esquecer das chamadas 'pandemias lentas', que incluem doenças como malária, HIV e tuberculose. O combate a essas doenças continua sendo uma prioridade, além da vigilância constante para novos patógenos emergentes.

Portanto, enquanto nos preparamos para um possível cenário em 2025, a colaboração entre diferentes setores de saúde é mais importante do que nunca. O segredo para enfrentar esses desafios poderá estar na nossa capacidade de agir de forma rápida e eficaz.