Neste domingo (05), centenas de sul-coreanos enfrentaram temperaturas congelantes e uma nevasca para se reunir em frente à residência do presidente afastado Yoon Suk Yeol. Os manifestantes exigiram sua destituição e prisão, à medida que as autoridades se preparam para intensificar os esforços de captura após o polêmico decreto de lei marcial emitido por Yoon.

Na última sexta-feira (03), forças anticorrupção e polícias entraram em ação com um mandado de detenção contra Yoon, mas foram obrigadas a recuar após um tenso impasse de mais de cinco horas com a segurança presidencial, que impediu a abordagem. Em uma reviravolta dramática, um tribunal de Seul já havia emitido um mandado de detenção e outro para revistar a residência de Yoon, que desafiou as autoridades, não comparecendo ao interrogatório e obstruindo investigações em seu gabinete.

O mandado de detenção é válido até segunda-feira (06), mas até o momento não há sinais de que a equipe anticorrupção esteja disposta a tentar uma nova abordagem na residência após os desdobramentos do fim de semana. Enquanto isso, o clima tenso se intensifica, com funcionários da segurança presidencial instalando arame farpado ao redor da residência, indicando que novas tentativas de detenção podem estar a caminho.

Advogados de Yoon contestaram a validade dos mandados, alegando que as leis que protegem locais relacionados a segredos militares inviabilizam as buscas sem consentimento do próprio presidente. Além disso, eles afirmaram que a equipe de investigação não possui a autoridade legal para investigar acusações de rebelião e, portanto, a detenção de Yoon não seria legalmente suportável.

Essa turbulenta situação tem gerado um clima de incerteza na Coreia do Sul, levantando questões sobre a estabilidade política do país e o futuro de Yoon Suk Yeol. A pressão da população e a resposta das autoridades prometem desdobramentos surpresa nas próximas horas. O que acontecerá a seguir? Acompanhe as atualizações!