Um incidente preocupante

Um grave incidente envolvendo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio de Janeiro gerou preocupações e protestos por parte da comunidade. Na última terça-feira, durante uma ronda ostensiva na BR-040, uma equipe formada por dois homens e uma mulher, que normalmente desempenham funções administrativas, abriu fogo contra o veículo onde se encontrava a família da jovem Juliana Leite Rangel.

A alegação e o reconhecimento do erro

Segundo o superintendente da PRF no estado, Vitor Almada, os policiais alegaram ter ouvido disparos quando se aproximaram do carro. Contudo, logo perceberam a gravidade de seu erro. Almada está liderando uma investigação que busca esclarecer os eventos que levaram a essa situação de tensão.

Contexto dos disparos

Informações adicionais indicam que minutos antes do confronto, uma equipe da PRF havia sido atacada a tiros enquanto prestava assistência a um carro quebrado. Há suspeitas de que a patrulha que disparou contra o veículo de Juliana confundiu a situação, levando a um desfecho lamentável.

Consequências para a família

Juliana, que estava acompanhada de sua família a caminho de celebrar o Natal em Itaipu, em Niterói, foi atingida durante os disparos e precisou ser imediatamente encaminhada ao Hospital Adão Pereira Nunes, onde passou por uma cirurgia. Seu estado de saúde é considerado gravíssimo. O pai da jovem, Alexandre Rangel, de 53 anos, que dirigia o carro, também foi ferido na mão, mas já recebeu alta.

Depoimento do pai

Em depoimento, Alexandre compartilhou a angústia do momento: “Quando ouvi a sirene, imediatamente sinalizei que iria encostar. Mal consegui fazer isso e já me vi no meio dos disparos. Falei para minha filha ‘Abaixa, abaixa!’ e logo depois senti que ela havia sido atingida.”

A investigação e as desculpas da PRF

Após o episódio, a Corregedoria-Geral da PRF em Brasília instaurou um procedimento interno para apurar os fatos. Os policiais envolvidos foram afastados preventivamente das atividades operacionais enquanto a investigação prossegue.

Reconhecimento e reforma necessária

Vitor Almada, em um gesto de condolências, pediu desculpas à família de Juliana e afirmou que a PRF está disposta a prestar toda a assistência necessária. "Nada justifica o que aconteceu. A abordagem foi totalmente equivocada e fora dos padrões de treinamento,” frisou ele, enfatizando a importância da responsabilidade dos agentes de segurança.

Clamor por justiça

Ainda há muitas questões a serem esclarecidas neste incidente trágico, enquanto a comunidade clama por justiça e por uma reforma nos procedimentos da PRF. Fique atento para mais atualizações sobre este caso que choca e une a população em busca de accountability!