Um policial militar foi preso sob a suspeita de omissão de socorro após a morte violenta de um colega da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) em frente a uma casa de shows na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. O trágico incidente aconteceu na madrugada deste sábado (28/9) perto da avenida Heráclito Mourão de Miranda, e foi capturado por câmeras de segurança, revelando detalhes chocantes.

As filmagens mostram que a vítima e o policial detido chegaram ao local em um veículo Fiat Toro por volta das 3h40. O agente da Rotam, que estava de folga, usava uma camisa branca e calça preta, enquanto o policial que foi preso vestia uma camisa preta e calça branca. Ambos estacionaram o carro na rua Cristiano Otoni antes do crime.

Pouco após a chegada, eles foram abordados por um desconhecido que chegou em um Honda CRV prata. Após uma breve conversa, o homem sacou uma arma e disparou contra o agente da Rotam, que foi atingido por três tiros no peito e um no ombro, morrendo no local. O criminoso fugiu em alta velocidade, quase atropelando o policial caído.

Infelizmente, até o fechamento desta reportagem, o autor dos disparos ainda não havia sido encontrado. A Polícia Militar (PM) afirmou que o agente que estava com a vítima foi preso por omissão de socorro, mas não forneceu mais informações sobre os detalhes da prisão ou da situação que levou à detenção.

Além disso, o corpo do policial foi enviado ao Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette (IMLAR) para a realização de exames periciais. A Polícia Civil de Minas Gerais afirmou que está aguardando a conclusão dos laudos periciais para esclarecer as circunstâncias e a causa da morte, e a investigação ainda está em andamento.

Estes eventos destacam a crescente violência que afeta a segurança pública na região, levantando questões sobre a eficácia das estratégias de combate ao crime e a proteção dos próprios agentes de segurança. Em um contexto onde a vida dos policiais está em jogo, a sociedade se pergunta: quantos mais precisam sofrer para que mudanças sejam feitas? A população ainda aguarda por respostas e justiça após este lamentável episódio que abalou a comunidade.