Um vídeo de conteúdo adulto, gravado em um hospital que envolve a influenciadora digital Brida Nunes, resultou na demissão de um médico. A gravação, que ocorreu em um local público e utilizou equipamentos da instituição de saúde, gerou uma enorme repercussão nas redes sociais após seu vazamento, levando a hospital a tomar a medida drástica de desligar o profissional de saúde.

Brida Nunes, que é uma das influenciadoras mais acessadas da plataforma Privacy, alegou que a gravação foi consensual e que o médico a convidou para um encontro no ambiente hospitalar. Ela afirmou que tudo foi feito com o consentimento mútuo de ambos. Contudo, após o vídeo ser publicado, o hospital decidiu demitir o médico citando o uso impróprio de recursos e espaços públicos para fins pessoais.

Após a divulgação do vídeo, Brida começou a receber uma onda de críticas nas redes sociais, mas defendeu suas ações, afirmando que o episódio faz parte de sua carreira profissional. Em resposta a um crítico, a influenciadora disse: “Agora tá todo mundo me atacando porque eu vazei o vídeo com o médico. Gente, esse é meu trabalho, vocês têm que respeitar. E outra, ele foi demitido porque usou os equipamentos públicos comigo, então a culpa foi toda dele. Eu não estou vendo ninguém o atacar, só eu. Como sempre, no final da história a mais culpada é a mulher.”

Esse incidente levanta questões cruciais sobre a ética no uso de espaços públicos e as responsabilidades que profissionais de saúde têm em ambientes institucionais. Muitas pessoas começaram a discutir também a desproporcionalidade do julgamento direcionado a mulheres em situações como essa. O evento acontece em um contexto de crescente debate sobre igualdade de gênero e respeito à privacidade pessoal.

A situação de Brida Nunes e do médico demitido reflete um dilema contemporâneo: até que ponto a vida pessoal e profissional das pessoas podem se cruzar, e qual é a responsabilidade de cada um em situações que atraem grande atenção pública?