Uma decisão da Prefeitura de Nova Friburgo pegou a população de surpresa esta semana, após um episódio perturbador no Hospital Municipal Raul Sertã. Na última segunda-feira, uma paciente psiquiátrica em crise de ansiedade aguardou quatro longas horas por atendimento. Em um momento de desespero, a mulher entrou em surto e danificou equipamentos na unidade, sendo algemada posteriormente.

Esse incidente escandaloso gerou um clamor entre os moradores da cidade, que já enfrentavam constantes queixas sobre a longa espera por atendimento médico. A expectativa generalizada era de que o governo municipal adotasse medidas concretas para melhorar as condições de atendimento, como a contratação de mais médicos.

Contudo, um documento recente revelou que, em vez de investir na equipe médica, a Prefeitura decidiu aumentar a segurança do hospital. Segundo um memorando da Secretaria de Segurança e Ordem Pública, guardas municipais serão destacados para atuar na unidade, com uma escala definida para suas atividades.

A resposta da Prefeitura gerou indignação. Moradores se perguntam se aumentar o número de guardas resolverá os problemas de infraestrutura e a precariedade do atendimento de saúde na cidade. "Precisamos de médicos, não de seguranças!", afirmou um cidadão em protesto nas redes sociais.

Neste cenário tenso, muitos questionam quais serão as próximas ações da administração municipal para enfrentar a crítica situação da saúde pública e se há um plano efetivo para resolver a questão das longas filas no hospital.

Enquanto isso, a mensagem é clara: a saúde da população não pode ser tratada como um mero detalhe, e a esperança de todos é que a Prefeitura reveja suas prioridades em um momento tão delicado.