Nação

PMs do RJ em operação por ligações com milícias: veja os detalhes surpreendentes

2024-09-26

Uma operação impactante está em andamento no estado do Rio de Janeiro, onde 37 mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra 17 policiais militares. A ação foi conduzida pelo Grupo de Ação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) em conjunto com a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ.)

Os policiais militares foram denunciados por participação em uma rede criminosa que se dedica à prática de milícias, extorsão, comércio ilegal de armas de fogo e corrupção passiva. A operação conta com o suporte da Corregedoria-Geral da Polícia Militar e da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil.

De acordo com as investigações do GAECO/MPRJ, os PMs estariam associados a um grupo criminoso que opera na Comunidade Bateau Mouche, localizada na Praça Seca, na zona oeste do Rio. Essa comunidade é conhecida por sua intensa atividade criminosa, e a infiltração de policiais militares pode aumentar ainda mais a preocupação da população local.

As buscas estão sendo realizadas nos endereços dos denunciados e também nas unidades onde os policiais estão alocados. Estes incluem, mas não se limitam a: - Departamento Geral do Pessoal (Centro); - Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidões (Centro); - 41º BPM (Colégio); - 40º BPM (Campo Grande); - 9º BPM 2ª CIA (Honório Gurgel); - 5º BPM (Gamboa); - 18º BPM (Freguesia); - 15º BPM (Duque de Caxias); - 20º BPM (Mesquita); - BPCHOQUE (Centro); - Diretoria de Licitações e Projetos (Centro).

Como resultado dessa operação, a população está assustada e pede mais transparência e ação efetiva das autoridades no combate à corrupção dentro das forças policiais. Em um momento histórico como este, a sociedade civil se une para exigir a responsabilização daqueles que deveriam proteger a população, mas que, contra os interesses da justiça, optaram por se envolver com o crime.

O Visão do Corre tentou contato com a Polícia Militar para obter um pronunciamento sobre a operação e está aguardando uma resposta, a qual será acrescentada a esta matéria. Esta situação levanta questões urgentes sobre a ética e o comprometimento das forças de segurança no combate ao crime no estado.