A polêmica em torno da semifinal da Copa do Brasil continua a agitar os ânimos dos torcedores. Pedrinho, astuto como sempre, manifestou sua indignação sobre a recente decisão da CBF de alterar as datas da partida. O Vasco da Gama já havia recusado a proposta da entidade, que teve origem em um pedido do Atlético-MG. A razão? O clube mineiro possivelmente terá atletas convocados para a Data FIFA, o que complicaria sua logística.

Em um vídeo contundente, o dirigente destacou que o Vasco passou por uma situação semelhante nas quartas de final contra o Athletico-PR. Naquela vez, os jogadores Puma Rodríguez e Jean David chegaram em Curitiba em cima da hora, cansados após defenderem suas seleções. "Primeiro, a CBF entra em contato com a gente através de um ofício pedindo a mudança. Imediatamente, negamos e até sugerimos antecipar a partida para o dia 16. No entanto, a CBF ignorou nossa negativa e atropelou a situação», ele explicou.

Pedrinho não escondeu sua revolta, afirmando que a alteração favorece o adversário e que o Vasco enfrentou dificuldades com jogadores exaustos após longas viagens. "Isso é muito claro. A CBF parece não ter levado em consideração o que nós passamos", declarou.

Outro ponto levantado por Pedrinho foi o questionamento da imparcialidade na escolha do árbitro, insinuando que fortaleceria ainda mais a ideia de favorecimento ao Atlético-MG e Flamengo, que se beneficiam da decisão da CBF. "A CBF está perdendo totalmente sua credibilidade. O Vasco não quer privilégios, apenas justiça. Essa situação é desigual e inaceitável", ressaltou.

Por fim, ele mencionou uma conversa com Júlio Avelar, em que expressou sua insatisfação com a troca de datas de competições, acusando a CBF de priorizar o Campeonato Brasileiro em detrimento da Copa do Brasil. "A indignação do Club de Regatas Vasco da Gama é evidente, e temos que lutar contra esse tipo de injustiça", concluiu Pedrinho.

Em meio a toda essa polêmica, a torcida do Vasco se mobiliza nas redes sociais, exigindo equidade e respeito por parte da CBF. O clamor por justiça dentro e fora dos campos não é apenas um grito de revolta, mas um grito por igualdade no futebol brasileiro!