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Paramount Rebela-se Contra Boicote de Celebridades a Israel

2025-09-12

Autor: Carolina

A Controvérsia do Boicote

Após uma carta aberta assinada por famosos como Joaquin Phoenix e Emma Stone, a Paramount se manifestou em frente ao boicote proposto pelo grupo Film Workers for Palestine. O estúdio criticou veementemente a atitude, afirmando que silenciar artistas com base em sua nacionalidade não contribui para a paz ou para um entendimento maior entre as culturas.

A Defesa da Narrativa

Em um comunicado impactante, Melissa Zukerman, diretora de comunicações da Paramount, ressaltou a importância das narrativas para conectar os povos. "Acreditamos que a arte deve unir e inspirar, não dividir", declarou, defendendo que o setor de entretenimento deve incentivar a expressão artística sem barreiras.

Movimento Inspirador

A carta, que já conta com mais de 1,2 mil assinaturas, é inspirada no movimento Cineastas Unidos Contra o Apartheid, de 1987, onde grandes nomes do cinema como Martin Scorsese se uniram contra injustiças. A nova geração de cineastas agora se mobiliza contra o que consideram um genocídio, prometendo não colaborar com qualquer instituição israelense.

O Que Diz a Carta?

Ela menciona a intenção de não exibir filmes ou participar de projetos vinculados a entidades que, segundo eles, são cúmplices das barreiras e opressões enfrentadas por palestinos. Os cineastas exigem uma mudança no discurso que legitima ou minimiza a real situação na Palestina.

Uma Lista de Pesos Pesados

Entre os signatários, figuras de destaque como Adam McKay, Ava DuVernay e Yorgos Lanthimos, mostram que a solidariedade no mundo do cinema ultrapassa fronteiras. Eles esperam que essa mobilização traga luz a um assunto delicado e que continue a inspirar diálogos sobre justiça e igualdade.

Um Fato Trágico e Recentíssimo

Neste cenário conturbado, lamentavelmente, a notícia da morte de um membro da equipe do documentário Sem Chá, vencedor do Oscar, na Palestina, ressalta a urgência e a gravidade da situação. Esse incidente relembra que, em meio a protestos e movimentações artísticas, a realidade é muitas vezes brutal e requer ações efetivas.