Oposição brasileira assiste posse de Trump de um hotel nos EUA
2025-01-20
Autor: Lucas
Em um cenário inesperado, os congressistas brasileiros que viajaram aos Estados Unidos para a posse do presidente eleito Donald Trump, que ocorreu na segunda-feira, 20 de janeiro de 2025, foram forçados a assistir à cerimônia à distância. Devido às baixas temperaturas, o evento ficou restrito ao interior do Capitólio, e os deputados se reuniram em um hotel, onde assistiram ao acontecimento por meio de um telão.
O deputado Maurício Marcon (Podemos-RS) expressou a frustração da comitiva: “Com o cancelamento do evento ao ar livre, nos concentramos aqui no hotel para acompanhar junto com outros brasileiros. Depois, devemos nos dirigir ao local onde Trump fará seu desfile.”
Entre os congressistas presentes estavam Bia Kicis (PL-DF), Carla Zambelli (PL-SP) e Jorge Seif (PL-SC), todos representantes de um grupo que estava ansioso para vivenciar este marco histórico, mesmo que à distância.
Adicionalmente, Michelle Bolsonaro estava nos Estados Unidos como representante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Vale lembrar que Jair Bolsonaro não conseguiu obter autorização judicial para reaver seu passaporte, o que impediu sua presença na cerimônia. Apesar de lá, Michelle não participou da reunião no hotel e não havia compartilhado fotos do evento até a publicação deste artigo.
Num cenário mais amplo, a presença de convidados ilustres se destacou na posse. A Rotunda do Capitólio recebeu empresários de renome, como Elon Musk (Tesla, SpaceX e X), que assumirá cargo no governo, além de Mark Zuckerberg (Meta) e Jeff Bezos (Amazon). É relevante observar que a participação de chefes de Estado em posses nos EUA não é comum, com países enviando normalmente embaixadores. No entanto, líderes de direita, como o presidente da Argentina, Javier Milei, e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, marcaram presença, destacando a importância e a expectativa em torno da nova administração de Trump.
Esta posse, envolta em polêmica e atenção internacional, promete ser um marco não apenas para os Estados Unidos, mas para toda a América Latina, dada a proximidade e as relações que os novos líderes vislumbram estabelecer.