Novas Fotos de Caças Chineses Vazam e Impactam Bolsa nos EUA! O que Isso Significa?
2025-01-11
Autor: Ana
Vazaram recentemente fotos de novos caças chineses que podem mudar o jogo da aviação militar. Esta geração, considerada a 5ª, inclui o russo Su-57, os norte-americanos F-22 e F-35, além dos chineses J-35 e J-20.
Embora ainda não se saiba quais tecnologias esses novos modelos da China incorporam, a expectativa é que possam oferecer um avanço significativo. Duas das aeronaves apresentam um design em formato de diamante, muito semelhante aos bombardeiros norte-americanos B-21 e B-2. Um deles parece ter três entradas de ar, o que sugere inovações no projeto em relação a configuração padrão de três motores.
Ademais, os designs das novas aeronaves parecem evidenciar muita criatividade, com uma das máquinas se assemelhando a uma folha de ginkgo biloba e outra a um pássaro, mostrando que inspiração na natureza está em alta.
Em um período de apenas três dias, uma terceira aeronave conhecida como KJ-3000, um avião radar de alerta antecipado, também foi revelada. Este equipamento é projetado não apenas para detectar ameaças, mas também para coordenar operações e compartilhar informações com outras aeronaves em tempo real. Embora as imagens disponíveis não sejam de alta qualidade, elas demonstram que a China está avançando rapidamente em sua capacidade militar.
O mais intrigante é que o desenvolvimento chinês pode estar se distanciando do que os Estados Unidos estão fazendo, especialmente porque os americanos têm avançado mais lentamente com seu programa NGAD (Next Generation Air Dominance, ou Próxima Geração de Domínio Aéreo). Esse fator pode alterar os equilíbrios geopolíticos e estratégicos a curto prazo.
Impacto no Mercado Financeiro
Atualmente, o caça mais moderno em produção na esfera ocidental é o F-35, da Lockheed Martin. Contudo, a fabricante viu suas ações serem impactadas negativamente após as imagens dos caças chineses serem divulgadas. O analista financeiro Scott Deuschle, do Deutsche Bank, revisou sua perspectiva sobre a Lockheed Martin, alterando sua recomendação de "comprar" para "manter" e ajustando sua meta de preço das ações de US$ 611 para US$ 523.
Na sequência da notícia, as ações da Lockheed Martin caíram 0,8%, superando a média do índice S&P 500, que recuou apenas 0,2%.
A crescente preocupação no mercado reflete a incerteza em relação à manutenção dos caças F-35 e a modernização da frota de aviões chineses. Para não ficar atrás, o governo dos EUA pode acelerar o programa NGAD, o que poderia comprometer a produção dos F-35 em favor de um novo modelo.
Afinal, o F-35 representa 25% das vendas totais da Lockheed Martin, e a pressão por inovação e competitividade no setor militar está maior do que nunca.