'Nostradamus americano' faz previsão surpreendente sobre a eleição presidencial nos EUA
2024-11-05
Autor: Ana
As eleições presidenciais de 2024 nos Estados Unidos estão causando burburinho não só no país, mas também ao redor do mundo. Recentemente, a imprensa francesa destacou a intensa disputa entre a candidata democrata Kamala Harris e o ex-presidente republicano Donald Trump. O jornal Le Monde descreveu a campanha como cheia de reviravoltas e amarguras, ressaltando a importância dessa escolha crítica para o futuro do país.
Na expectativa dos resultados das urnas, o diário Le Parisien trouxe à tona as previsões de um renomado historiador, Allan Lichtman, conhecido como o "Nostradamus americano". Aos 77 anos, Lichtman criou um modelo chamado "As 13 chaves da Casa Branca", que oferece critérios para prever quem sairá vitorioso nas eleições. Curiosamente, em quatro décadas, ele errou apenas uma vez, em 2000.
Para as eleições de 2024, Lichtman prevê que Kamala Harris será a próxima presidente dos Estados Unidos, pois ela acumula nove das treze chaves que serão analisadas. Entre os fatores que favorecem a democrata estão a coesão do partido em torno de sua candidatura, os resultados positivos da administração Biden, o estado da economia americana e a ausência de grandes escândalos ou revoltas sociais.
Por outro lado, Lichtman também aponta desafios significativos, como a derrota dos democratas na Câmara de Representantes durante as eleições de meio de mandato de 2022, sua condição de não ser a presidente em exercício, além das dificuldades em se posicionar além das divisões partidárias e o insucesso da política externa, especialmente no que diz respeito à crise na Faixa de Gaza.
Desde 1984, Lichtman acertou o vencedor de todas as eleições, exceto uma. A análise dele está atraindo considerável atenção, especialmente à medida que a votação se aproxima. O diário Libération enfatiza que a eleição desta terça-feira (5) pode marcar o início de um novo e difícil capítulo na política americana, com o retorno de Trump ao poder sendo um dos cenários possíveis, ou uma insurreição por parte de seus apoiadores caso Harris vença.
O jornal econômico Les Echos acredita que a participação do eleitorado será substancial, com mais de 75 milhões de americanos já tendo votado antecipadamente. O clima de incerteza e expectativa é palpável, e o desfecho dessa eleição pode ter repercussões profundas não apenas para os EUA, mas para o mundo todo.
Fique atento, pois os resultados prometem agitar as estruturas políticas e sociais da nação!