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Nelson Tanure Propõe Fusões GIGANTESCAS com Oncoclínicas e Alliança! Confira os Detalhes!

2024-09-26

Nelson Tanure está mirando alto! Ele acredita que a fusão entre Oncoclínicas e Alliança pode representar uma sinergia poderosa, especialmente na área de clínicas. Graças à expertise da Alliança em exames de imagem, como PET-CT, as duas empresas estariam aptas a oferecer diagnósticos oncológicos ainda mais precisos e eficazes. No entanto, a situação financeira alavancada de ambas as partes levanta desafios. A fusão, se concretizada, provavelmente seria realizada por meio de um intercâmbio de ações, o que criaria a imprescindível necessidade de capitalização.

Atualmente, a Alliança está avaliada em cerca de 54% do valor da Oncoclínicas, que tem enfrentado uma queda alarmante de 62% no ano. Essa instabilidade financeira torna a negociação ainda mais delicada.

Tanure tem se aproximado de Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, com o apoio de Daniel Vorcaro, que possui outras participações em negócios relevantes. No entanto, a tarefa não é fácil, já que o Goldman Sachs, principal acionista com 36,8% da Oncoclínicas através de um fundo de private equity, não tem demonstrado entusiasmo com a proposta.

Além do mais, estrategicamente, a Oncoclínicas está evitando transações que não se alinhem com seu core business. A empresa já iniciou discussões sobre a venda de certas áreas a possíveis compradores, indicando uma vontade de se reestruturar. Curiosamente, Oncoclínicas não está apenas de olho na fusão com Alliança, mas também em parcerias com gigantes como Dasa e Amil, visando expandir sua atuação no setor de oncologia. A XP foi contratada para avaliar uma potencial combinação com a Amil, que recentemente adquiriu a Oncoclínicas, colocando-se em busca de um operador nesta área.

José Seripieri Filho, após a aquisição da Amil em dezembro de 2023, está explorando maneiras de reduzir a alavancagem da empresa. Uma troca de ativos pode ser a solução, mas tudo depende da aprovação regulatória da fusão já anunciada entre Dasa e Amil. Enquanto isso, o mercado observa ansiosamente esses desenvolvimentos, que podem transformar o cenário da oncologia no Brasil. Será que essa fusão vai acontecer? Não perca as novidades!