Uma família em Castro viveu uma noite de terror que deixou todos em estado de choque após seus veículos serem apedrejados e sua casa ameaçada por um grupo agressivo. O incidente ocorreu na madrugada de sábado (28), na Vila Rosário, e imagens de câmeras de segurança capturaram o caos.

Os acontecimentos começaram quando o filho de Edina de Fátima Rodrigues, de 27 anos, saiu da casa da mãe em seu veículo VW Voyage e encontrou um grupo de pessoas consumindo bebidas alcoólicas no meio da rua. Sem conseguir passagem, ele decidiu sair do carro e se refugiar na casa de sua irmã, de 32 anos. O clima ficou ainda mais tenso quando um homem armado com uma faca começou a ameaçá-lo, gritando que iria colocar fogo na casa e matar quem estivesse dentro.

O boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Castro na segunda-feira (30), mas a angústia da família não terminou. Após o filho de Edina se abrigar na casa, o agressor se juntou a outros indivíduos que começaram a atormentar os moradores. Em um ato de violência, o grupo começou a apedrejar veículos estacionados, como o VW Voyage e um Renault Logan.

A situação escalou rápidamente; quando o genro de Edina, de 32 anos, chegou ao local após ouvir os gritos, ele também foi atacado. Ele correu para sua casa, mas o grupo o seguiu e apedrejou seu veículo GM Astra e o GM Celta de sua esposa, além de danificarem um VW Gol. Como se isso não fosse suficiente, a situação se tornaria ainda mais alarmante quando o grupo invadiu a residência do genro, ameaçando o neto de Edina, de apenas 10 anos, com uma faca.

Em um relato desesperador à reportagem, Edina contou que, em um momento de desespero, seu filho conseguiu pegar a faca que havia caído durante o ataque para se defender. Ela descreveu um desespero geral quando a situação se transformou em um pesadelo. “Eles estão ameaçando nossa família e dizendo que vão botar fogo nas casas. Estamos sem como trabalhar e sem alternativa para sair”, disse Edina, exausta e apavorada.

A presença da polícia na cena não trouxe a segurança que a família esperava. “Nos disseram que era fim de semana e havia muitas ocorrências, pedindo que nos defendêssemos”, completou.

As filmagens de câmeras de segurança mostram claramente a confusão e o tumulto gerados pela situação, revelando a ferocidade e o número de pessoas envolvidas no ataque. A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil para saber sobre os andamentos das investigações, mas até agora não obteve retorno.

Esse caso levanta sérias questões sobre a segurança das famílias nas comunidades e a necessidade urgente de intervenções eficazes por parte das autoridades. O ambiente de medo e insegurança em que a família de Edina vive deve ser tratado com prioridade.

Fique atento para mais atualizações sobre esta história impactante!