Tecnologia

Militar do Brasil preso por suposta ligação com facção criminosa e drone lançador de granadas

2024-09-17

Rian Maurício Tavares Mota, um cabo da Marinha do Brasil, foi preso acusado de pilotar drones lançadores de granadas para a facção criminosa Comando Vermelho (CV). Recentemente, ele adquiriu um acessório conhecido como dispensador, que permite acoplar explosivos ao drone, potencializando assim as operações ilícitas da facção.

As investigações foram conduzidas pelo promotor Alexandre Murilo Graça, da 3ª Promotoria de Investigação Penal Especializada do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que também denunciou Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca ou Urso, membro chave do Comando Vermelho. O cabo Rian foi detido por agentes da Marinha ao chegar para trabalhar em Niterói, no mesmo dia em que as denúncias vieram à tona.

A operação contra Doca, um dos líderes do tráfico de drogas no Complexo da Penha, revelou o perigo e a violência que permeiam as comunidades cariocas. Durante a tentativa de captura de Doca, a Polícia Federal foi recebida a tiro, resultando em quatro feridos entre os moradores, que acabaram sendo atingidos por estilhaços.

Informações apontam que Rian e Doca trocavam mensagens para discutir a compra de equipamentos para lançar granadas, o que indica uma rede de colaboração entre membros das forças armadas e facções criminosas. Essa situação levanta preocupações sobre a infiltração do crime organizado em áreas de defesa e segurança pública no Brasil.

Com o aumento da violência e a sofisticação dos armamentos utilizados por organizações criminosas, especialistas alertam para a necessidade urgente de medidas eficazes e coordenadas entre diferentes órgãos de segurança para combater esse crescente problema.