Uma médica é suspeita de liderar um esquema de manipulação de escalas em hospitais de Leopoldina e Além Paraíba, sendo alvo da 2ª fase da operação ‘Onipresença’, realizada nesta quinta-feira, 19 de dezembro.

De acordo com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), informações indicam que alguns dos investigados tentaram estabelecer contato com potenciais testemunhas e outros suspeitos, possivelmente para interferir nas investigações.

Recentemente, a anestesista Hellen Bedim Bonim foi presa preventivamente e estava cumprindo a ordem em sua residência. Agora, após a emissão de um novo mandado de prisão, ela foi levada à Delegacia de Polícia Civil de Leopoldina e deve ser encaminhada para a sede do Ministério Público em Juiz de Fora, conforme noticiado pelo canal “Bom dia, Leopoldina!”, da jornalista Liriane Rodrigues.

Na terça-feira (17), quatro profissionais da área de anestesia foram soltos após a primeira fase da operação. Entretanto, não foi esclarecido se a chefe do suposto grupo criminoso estava entre os detidos.

Além disso, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) está executando quatro mandados de busca e apreensão, além de um mandado de prisão temporária em Leopoldina, motivados por indícios de que alguns dos investigados fizeram tentativas de interferir nas provas.

Nessa complexa trama de corrupção, o desfecho dessa investigação pode ter um impacto significativo no sistema de saúde local, levando à reavaliação das práticas de trabalho em instituições médicas da região. A população aguarda ansiosa por mais esclarecimentos, enquanto a operação continua desmantelando redes de corrupção e revelando práticas ilícitas que podem afetar a assistência à saúde.