Em um gesto significativo de reaproximação, Marco Rubio, Secretário de Estado dos Estados Unidos, contatou recentemente o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi. Durante a conversa, que ocorreu em um contexto tenso de relações entre os dois países, Rubio expressou a posição americana de que não há apoio à independência de Taiwan, a ilha que se considera independente, mas que não é reconhecida pela maioria das nações.

Rubio ressaltou que "os Estados Unidos não apoiam a 'independência de Taiwan' e esperam que a questão seja resolvida pacificamente, com respeito mútuo entre as partes envolvidas". Essa declaração, no entanto, não foi mencionada na versão oficial do Departamento de Estado dos EUA, que priorizou um enfoque sobre as preocupações americanas com as ações da China na região, especialmente em relação a Taiwan e no Mar do Sul da China.

Wang Yi, por sua vez, enfatizou a necessidade de um equilíbrio nas relações bilaterais entre China e Estados Unidos. Ele mencionou contatos anteriores entre o presidente chinês, Xi Jinping, e o ex-presidente Trump, que poderiam ter estabelecido consensos significativos entre as nações. "O desenvolvimento das relações entre China e EUA marca uma nova fase essencial para ambos os países", afirmou Wang.

Além de incentivarem o diálogo construtivo e a cooperação, os dois líderes também abordaram a importância de respeitar as diferenças e promover um relacionamento baseado em princípios de coexistência pacífica e cooperação mútua. No mesmo espírito, Rubio sublinhou que as relações EUA-China são cruciais e que moldarão o futuro do mundo.

Com a crescente tensão no cenário geopolítico, a posição dos EUA em relação a Taiwan e a necessidade de um consenso com a China permanecem em alta na agenda internacional. Analistas apontam que a forma como Washington e Pequim gerenciarem suas diferenças pode ter repercussões significativas para a estabilidade da região e para as relações comerciais globais.