Uma História Repleta de Conflitos

Em 2017, Maduro já havia convocado uma Assembleia Constituinte sob o pretexto de "pacificar" um país abalado por massivos protestos que exigiam sua saída e denunciavam a repressão às forças opositoras na Assembleia Nacional. Esse tipo de manobra, que se repete agora, levanta sérias preocupações sobre a real intenção por trás da reforma.

Medidas Severas e Ações Opositoras

O regime implementou mudanças drásticas nas leis eleitorais e instituiu severas restrições a ONGs e movimentos de oposição, sancionando leis como a de Simón Bolívar, que prevê a inabilitação política por até 60 anos, além de prisão e confisco de bens para venezuelanos que apoiem as sanções dos Estados Unidos.

O Asilo Político e a Repressão Contínua

Concomitantemente ao endurecimento das medidas contra a oposição interna, a Espanha anunciou recentemente a concessão de asilo político ao ex-diplomata Gonzáalez Urrutia, um candidato da oposição que desafiou Maduro nas últimas eleições. A oficialização do asilo foi confirmada pelo chanceler espanhol, José Manuel Albares, e já era considerada certa desde que Urrutia chegou a Madri em um avião militar espanhol, após se refugiar na Embaixada da Holanda em Caracas.

O que está em jogo?

A situação na Venezuela permanece tensa e polarizada, e as próximas decisões de Maduro podem ter desdobramentos significativos não apenas para o futuro do país, mas também para a estabilidade regional. O que a reforma constitucional realmente trará para os venezuelanos? A luta pela democracia na Venezuela está longe de acabar, e os olhos do mundo permanecem atentos a cada movimento do governo de Maduro.