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GloboNews Revela que Fake News Elevou o Dólar; Planalto Apoia a Análise

2024-12-18

Autor: Julia

Na terça-feira, dia 17 de dezembro de 2024, a jornalista e apresentadora da GloboNews, Daniela Lima, trouxe à tona o impacto das fake news no mercado financeiro, sugerindo que informações falsas atribuídas ao futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, foram responsáveis pela alta da cotação do dólar, que atingiu a máxima histórica de R$ 6,21.

Um dia depois, no dia 18 de dezembro, o Planalto endossou a opinião de Lima. O ministro da Secom, Paulo Pimenta, classificou o aumento do dólar como resultado de uma "operação criminosa" ligada à "indústria de fake news" e destacou a necessidade de identificar, punir e responsabilizar aqueles que disseminam essas informações falsas.

Durante o programa "Conexão GloboNews", Daniela detalhou que diretores do Banco Central receberam mensagens de operadores financeiros questionando a veracidade de declarações atribuídas a Galípolo sobre o dólar e o bloco BRICS. Ela destacou a perplexidade dos integrantes da diretoria do BC diante da seriedade da situação, que foi inicialmente encarada com ironia, mas que, segundo ela, merecia atenção.

Além das especulações sobre a cotação do dólar, uma das fake news indicava que a influenciadora Nath Finanças poderia ser uma das nomeações para o Banco Central. Daniela observou que muitos estavam compartilhando e comentando essas informações com descontração, enquanto a moeda atingia R$ 6,18.

As fake news mencionavam que Galípolo teria afirmado que a "moeda do BRICS salvaguardaria" o Brasil da "extrema influência" do dólar e que a meta do Banco Central seria trazer a cotação da moeda americana de volta a R$ 5 até 2025. Contudo, essas declarações nunca foram feitas por Galípolo.

Na quarta-feira, já era evidente que Galípolo não defendeu a criação de uma moeda paralela ao dólar, e mesmo assim, às 15h54, o dólar era cotado a R$ 6,212.

O ministro Pimenta, usando suas redes sociais, reforçou que as mentiras veiculadas por influenciadores financeiros causaram pânico no mercado e, consequentemente, uma disparada da moeda. Ele ressaltou que, mesmo com o perfil que disseminou as fake news sendo apagado, os responsáveis seriam localizados e levados à justiça.

Além disso, Pimenta defendeu a necessidade urgente de regulamentação das redes sociais para proteger o país contra esse tipo de desinformação, afirmando que "a internet não é terra sem lei e quem comete crimes contra o Brasil não ficará impune".

Neste ambiente volátil, os investidores devem estar mais atentos do que nunca às fontes de informação, pois as consequências de uma simples fake news podem reverberar em todo o mercado financeiro.