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Líderes Europeus se Preparam para Responder a Trump: 'Desordem Econômica' à Vista

2025-04-02

Autor: Ana

A tensão entre a Europa e os Estados Unidos está em alta, com líderes europeus alertando sobre possíveis consequências sérias devido às últimas políticas do governo Trump. O ministro italiano de Assuntos da UE, Tommaso Foti, expressou preocupação em relação a uma reação exagerada. 'Há uma necessidade de diálogo... quanto menos levantarmos a voz, melhor. O ponto deve ser determinado quando estivermos na mesa de negociações', disse ele durante um evento empresarial em Roma.

Da parte da França, o governo já sinalizou que a aplicação de um novo pacote tarifário pode resultar em uma 'grande desordem econômica'. A porta-voz do governo francês, Sophie Primas, informou que o país se prepara para tarifas que variam entre 20% a 25% sobre produtos franceses e europeus. O ministro da Indústria, Marc Ferracci, sublinhou a importância de uma resposta 'proporcional' às ameaças tarifárias.

No Reino Unido, o premiê Keir Starmer revelou que o país está se preparando para 'todas as eventualidades', afirmando que, embora estejam sendo consideradas diferentes opções, evitará reações impulsivas. 'Nossa decisão sempre será guiada por nossos interesses nacionais, e é por isso que nos preparamos para todas as eventualidades, e não descartaremos nada', declarou ele, ressaltando a necessidade de cautela e estratégia nesta situação delicada.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, garantiu que o bloco tem um 'plano forte' para retaliar as tarifas americanas se necessário. A estratégia inicial foca em negociações e utiliza as 'cartas' europeias, como o tamanho do mercado interno e a possibilidade de implementar contramedidas robustas. Além disso, a Europa pretende diversificar suas parcerias comerciais com outras nações e fortalecer o Mercado Único Europeu.

Enquanto isso, especialistas alertam que uma guerra comercial pode ter repercussões graves não apenas para as economias europeias, mas também para a economia global, intensificando incertezas em um cenário econômico já fragilizado. Estão todos de olho em como essa disputa se desenrolará. A pergunta que fica é: quem realmente sairá vencedor nesse embate econômico?