Em uma declaração impactante durante uma entrevista à Sky News do Reino Unido, o presidente de Israel, Isaac Herzog, revelou que comandos do Hezbollah, que foram eliminados em um ataque a Beirute na última sexta-feira (20), tinham intenções de replicar o brutal ataque que ocorreu em 7 de outubro do ano passado. Herzog enfatizou que líderes da Força Radwan, uma unidade de elite do Hezbollah, se reuniram para traçar um plano que visava atentar contra a vida de israelenses de forma semelhante ao ataque perpetrado pelo Hamas.

Na ação militar de sexta, um prédio em Beirute que abrigava a reunião dos comandantes do Hezbollah foi totalmente destruído. Herzog não hesitou em descrever a gravidade da situação, afirmando: “Eles estavam se reunindo para lançar o mesmo ataque horrível que presenciamos em 7 de outubro, quando o Hamas queimou, massacraram e tomaram como reféns os israelenses, incluindo idosos e crianças.”

Recordando o ataque do Hamas

A guerra na Faixa de Gaza teve início no fatídico dia 7 de outubro, quando forças terroristas do Hamas atacaram a fronteira sul de Israel, resultando em um verdadeiro massacre de 1.200 pessoas, a maioria civis. O ataque foi coordenado por cerca de 3 mil integrantes do grupo, que invadiram comunidades, bases militares e até uma rave, onde mataram 361 pessoas e sequestraram 251.

De acordo com Herzog, o Hezbollah vinha elaborando planos de ataque por anos, sob a influência do que chamou de “império do mal do Irã.”

O contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, havia antecipado que a reunião dos terroristas estava focada em “coordenar atividades terroristas contra civis” no norte de Israel, planejando ataques em comunidades na Galileia.

Além disso, o canal norte-americano Al-Monitor reportou que fontes próximas ao Hezbollah confirmaram a existência desses planos, que seriam uma forma de vingança pelos ataques recentes que resultaram na morte de 37 pessoas e ferimentos a milhares de israelenses após explosões de pagers e walkie-talkies.

Essas tensões indicam que a situação no Oriente Médio continua a ser crítica e explosiva, com a possibilidade de mais conflitos à medida que as promessas de vingança e ataques continuam a surgir. O que mais pode se desenvolver nos próximos dias? Fique atento!