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Léo Batista: os hobbies inusitados do icônico jornalista esportivo e sua trajetória inspiradora

2025-01-21

Autor: João

Léo Batista, um dos jornalistas esportivos mais respeitados do Brasil, deixou um legado que vai muito além de suas narrações emocionantes. Nascido em 1932 e falecido em 2025, Léo foi uma figura emblemática que moldou o jornalismo esportivo no país. Embora estivesse sempre em busca da notícia, sua vida era repleta de curiosidades que o tornavam uma pessoa única.

Entre seus hobbies mais peculiares, destaca-se a coleção de garrafas de Coca-Cola de diferentes países. Essa paixão levou-o a adquirir diversas edições limitadas e garrafinhas que se tornaram verdadeiros tesouros em sua coleção. Além disso, Léo foi representante da Enciclopédia Barsa no Rio de Janeiro, um trabalho que o permitiu aprofundar-se na leitura e expandir seu conhecimento, algo que ele valorizava imensamente.

Sua carreira no rádio e na televisão foi marcada por momentos memoráveis. Léo não só narrou eventos esportivos, mas também teve a oportunidade de ser a voz que trouxe os personagens da Marvel para a televisão brasileira na década de 1960. Um episódio marcante de sua trajetória é o dia do incêndio na Rede Globo em 1976, quando, junto a outros profissionais, lutou para salvar as valiosas gravações da emissora, um trabalho desafiador e essencial que evidenciou seu espírito colaborativo.

Apesar de ser um torcedor fervoroso do XV de Piracicaba, Léo também se declarou fã do Botafogo ao encontrar Garrincha, um momento que o levou a ter uma cabine no Estádio do Botafogo com seu nome, um reconhecimento merecido a um ícone do esporte.

Outra faceta pouco conhecida de Léo Batista era sua alma de poeta. Um de seus poemas, escrito na década de 1950, é uma bela reflexão sobre a vida e suas transitoriedades. Seu talento poético mostra uma sensibilidade rara, além de suas habilidades como comunicador.

Curiosamente, o verdadeiro nome de Léo Batista era João Baptista. Ele adotou o nome artístico de Léo como uma homenagem a sua irmã Leonilda, buscando um som mais adequado para as ondas do rádio. Sua carreira começou na Rádio Mayrink Veiga, onde começou a se destacar em coberturas esportivas. Ao longo dos anos, passou pela TV Rio e Rádio Globo, firmando-se como uma lenda na transmissão de eventos.

Durante os anos 1970, a crítica à cobertura olímpica pela Globo foi intensa, mas Léo foi visto como uma âncora respeitável, mesmo diante das dificuldades enfrentadas na produção. Muitos se lembram dele como "sóbrio na maneira de dizer, correto na pronúncia e seguro na interpretação", qualidades que o tornaram um dos favoritos do público.

A história de Léo Batista é uma prova de que o amor pelo que se faz e a dedicação à comunicação são essenciais para deixar um legado duradouro. Sua voz ainda ressoa nas memórias de milhões, e seu caminho inspira futuros jornalistas e amantes do esporte. Com uma carreira marcada pelo amor à profissão e pela busca incansável pela verdade, Léo Batista é um nome que permanecerá para sempre na história do jornalismo no Brasil.