Nação

Léo Áquilla encerra comitê eleitoral após atentado a tiros: A decisão que chocou São Paulo!

2024-09-28

Léo Áquilla, candidata a vereadora de São Paulo, anunciou no último sábado (28/9) através de suas redes sociais o fechamento de seu comitê de campanha eleitoral. A decisão foi tomada em resposta a um atentado a tiros que sofreu recentemente.

"Pensando na segurança de Léo Áquilla e toda a equipe, estamos encerrando o nosso comitê de campanha eleitoral. Agradecemos pela compreensão", diz o comunicado impactante.

Na legenda, a equipe da candidata acrescentou: "Devido aos últimos acontecimentos e constantes ameaças, nosso comitê não estará mais aberto a partir de hoje. Vamos preservar a integridade física de toda a equipe e de Léo Áquilla, que está muito abalada com tudo que viveu na última quinta-feira".

Na noite de quinta-feira (26/9), Léo foi alvo de um atentado a tiros, apenas duas semanas após ter sofrido um ataque transfóbico durante um evento de campanha. A informação foi confirmada pelo perfil oficial da jornalista no Instagram, que informou aos seus apoiadores: "Comunicamos a todos que Léo Áquilla foi vítima de uma tentativa de homicídio esta noite. Os projéteis atingiram seu carro, mas ela não foi ferida".

Após o ataque, a equipe da candidata revelou que ela está sob cuidados e tomando todas as medidas necessárias: "Léo está abalada no momento, mas assim que possível se pronunciará".

A situação envolvendo Léo Áquilla não é um caso isolado. No dia 12 deste mês, ela já havia denunciado um ataque transfóbico que sofreu durante uma atividade de campanha no bairro de Santo Amaro, na zona sul de São Paulo. Em um vídeo compartilhado, a influenciadora registrou o momento em que confrontou um homem que a havia insultado, questionando-o: "Vem falar na minha cara?". O homem insinuou que tiraria algo de sua mochila, e Léo respondeu corajosamente: "Eu vou encarar! Você está me ameaçando por quê? Está com uma arma?".

Pelas redes sociais, Léo Áquilla enfatizou que "providências cabíveis estão em andamento" e reafirmou: "transfóbicos não passarão!". A comunidade e os apoiadores estão se mobilizando em solidariedade à candidata, gerando um clamor por justiça e segurança, enquanto as eleições se aproximam.

A intolerância e a violência direcionadas a pessoas LGBTQIA+ permanecem como um problema grave no Brasil, e a recente série de episódios envolvendo Léo Áquilla destaca a urgência de políticas de proteção e respeito à diversidade. A situação não apenas demonstra os riscos enfrentados por ativistas, mas também a necessidade de uma resposta coletiva para combater a violência e a discriminação.