Kremlin afirma que Trump 'aprecia esses métodos' após suas ameaças de sanções: 'Estamos prontos para um diálogo respeitoso'
2025-01-23
Autor: João
O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, comentou as recentes ameaças de sanções do ex-presidente dos EUA, Donald Trump. "Não vemos nada de particularmente novo. Ele gosta desses métodos, pelo menos gostava durante sua primeira presidência (2017-2021)". Peskov expressou a expectativa de que novos sinais sejam emitidos pela administração de Trump, que está aberta a um diálogo com os Estados Unidos baseado em respeito mútuo.
Antigamente, Trump havia estabelecido um prazo de 100 dias para que seu enviado especial, Keith Kellogg, conseguisse resolver a guerra na Ucrânia. Em um post na sua rede social Truth Social, ele solicitou a Vladimir Putin um acordo rápido com a Ucrânia, destacando que, caso isso não ocorra, ele certamente aplicará altos impostos e sanções em mercadorias da Rússia. As ameaças têm deixado o Kremlin alerta, com o vice-embaixador russo na ONU, Dmitry Polyanskiy, pedindo para entender melhor o que Trump deseja em um eventual acordo.
Polyanskiy enfatizou que encerrar o conflito não é suficiente; é essencial abordar as causas subjacentes da crise na Ucrânia, que se intensificou desde a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014. Isto mostra que as relações entre os EUA e a Rússia permanecem tensas e a possibilidade de um diálogo produtivo depende da disposição de ambas as partes para encontrar um terreno comum.
Desde a chegada de Joe Biden à presidência, os EUA têm fornecido apoio militar substancial à Ucrânia, um tema que Trump criticou em diversas ocasiões. Em uma declaração enfática, Trump disse que o Ocidente, especialmente a União Europeia, deveria ser mais proativa no envio de ajuda à Ucrânia, insinuando que ele reavaliaria os pacotes de financiamento para o país.
O conflito na Ucrânia não é apenas uma batalha territorial; ele se tornou um reflexo das relações complexas entre o Ocidente, a Rússia e outros países do mundo. À medida que novas sondagens políticas e econômicas se despontam, o que acontecer nas próximas semanas pode oferecer um novo panorama, não só para a Ucrânia, mas para a dinâmica global. Um cenário a ser observado é como a reação da China a essas tensões poderá influenciar as relações comerciais, uma vez que Pequim mantém suas próprias ambições no cenário internacional.
Com tudo isso, fica a pergunta: será que Trump poderá realmente mudar o curso da história nesse conflito ou será mais do mesmo? Os próximos dias estarão recheados de decisões impactantes.