Primo dos Bolsonaro Envolvido em Golpe: Revelações Surpreendentes Sobre Sua Influência na Família!
2025-01-22
Autor: Pedro
O primo de Jair Bolsonaro, Léo Índio, é o centro das atenções após ser denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) por sua participação nos atos golpistas que culminaram em ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023. Segundo a PGR, existem "provas suficientes" que ligam Léo Índio à execução desses atos violentos.
Durante os tumultos, Léo divulgou imagens nas redes sociais posando em cima do Congresso Nacional, o que levantou muitas dúvidas sobre sua verdadeira intenção. Ele foi flagrado em uma postagem onde aparece com os olhos vermelhos, alegando que era resultado do gás lacrimogêneo utilizado pela Polícia Militar durante a repressão aos manifestantes.
Completando 42 anos em 4 de março, Léo Índio é filho de Claudio Marcio Rodrigues de Jesus e Rosimeire Nantes, irmã de Rogéria Nantes, que foi a primeira esposa de Jair Bolsonaro e mãe dos três filhos mais velhos do ex-presidente: Flávio, Carlos e Eduardo. Conhecido como "sobrinho do Bolsonaro", Léo sempre esteve próximo ao núcleo da família, especialmente a Carlos Bolsonaro, um dos filhos mais influentes de Jair.
A relação de Léo Índio com Carlos é notória, tendo ele exercido funções no gabinete do vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, onde frequentemente aparecia ao lado do filho do ex-presidente em diversos eventos. Contudo, essa proximidade não se limita apenas ao filho Carlos, mas abrange também as interações com Flávio e Eduardo, conferindo a Léo uma aura de parentesco próximo, apesar de seu vínculo ser mais distante.
Durante a administração de Jair Bolsonaro, Léo Índio conseguiu um acesso sem precedentes aos corredores do poder, sem ter um cargo oficial na presidência. Era comum vê-lo em eventos e circulando pelos gabinetes do Planalto, aparecendo em fotos com figuras políticas de destaque. Seu acesso privilegiado também lhe rendeu uma oportunidade no Senado Federal, onde ocupou cargos comissionados entre 2019 e 2022.
No início de sua trajetória no Senado, trabalhou no gabinete do senador Chico Rodrigues, que à época estava no partido Democratas e, aliás, teve seu nome envolvido em um escândalo recente onde foi flagrado com dinheiro oculto. Léo deixou o gabinete de Chico após repercussões negativas deste caso, enquanto o senador agora faz parte da base do governo Lula.
Subsequentemente, Léo Índio integrou a liderança do Partido Liberal (PL), sigla que acolheu Bolsonaro após sua saída do PSL, partido pelo qual foi eleito, antes de uma frustrada tentativa de fundar um novo partido. Em 2022, ele se lançou como candidato a deputado distrital pelo PL, usando o nome de urna "Léo Índio Bolsonaro". Porém, obteve apenas 1.801 votos e não foi eleito.
Com o objetivo de tentar mais uma vez uma vaga legislativa, Léo Índio se lançou em 2024 como candidato a vereador em Cascavel, Paraná, desta vez pelo partido Progressistas (PP). Ele declarou possuir R$ 5 mil em dinheiro na sua prestação de contas e novamente concorreu sob o nome de "Léo Bolsonaro", mas obteve somente 739 votos, enfrentando mais uma derrota eleitoral.
Esses episódios revelam a complexa rede de influência e a luta pelo poder dentro do clã Bolsonaro, além de evidenciar como figuras próximas à família podem se envolver em círculos de corrupção e poder, levantando a questão: quais serão as implicações futuras para aqueles que, como Léo Índio, foram protagonistas de um dos capítulos mais conturbados da política brasileira?