A ginasta norte-americana Jordan Chiles iniciou uma batalha judicial empolgante nesta segunda-feira (16/9) em busca de reaver sua medalha de bronze dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Com o apoio incondicional do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, Chiles acionou a Suprema Corte da Suíça para tentar reverter a decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS), que havia considerado uma suposta irregularidade em sua apresentação no solo durante a competição na França.

Chiles conquistou sua medalha de bronze após solicitar uma revisão das notas atribuídas por jurados. No entanto, a equipe romena, liderada pela ginasta Ana Barbosu, alegou que o pedido de revisão foi apresentado fora do prazo, e essa acusação acabou sendo acatada, resultando na perda de Chiles da medalha.

Em sua apelação, a atleta alega que o CAS infringiu seu “direito de ser ouvida” ao não considerar uma evidência em vídeo que poderia comprovar sua inocência. Em declarações recentes à Forbes, Jordan expressou a dor e o impacto emocional dessa perda. Ela afirmou: “A maior coisa que foi levada de mim foi o reconhecimento de quem eu era. Não é apenas sobre meu esporte, mas sobre a pessoa que sou.”

Ela ainda completou, emocionada: “Não se trata apenas da medalha. É sobre a cor da minha pele e as dificuldades que enfrentei para alcançar esse nível como atleta. Senti tudo sendo tirado de mim, como se estivesse de volta em 2018, quando quase perdi a paixão pelo esporte. E agora, perdi de novo.”

Esse desdobramento reascende questões sobre igualdade e justiça no mundo da ginástica, especialmente considerando os desafios que atletas de diferentes origens enfrentam. Será que Jordan Chiles conseguirá recuperar sua medalha e restaurar seu nome na história dos Jogos Olímpicos? O mundo do esporte está de olho nessa batalha judicial!