O Flamengo enfrenta uma crise interna após a demissão de cerca de 40 profissionais do Departamento Médico (DM), uma decisão da nova gestão sob Luiz Eduardo Baptista, que foi fortemente contestada pelos jogadores e membros do clube.

Na última quarta-feira (08), durante a reapresentação do elenco no CT Ninho do Urubu, um jogador expressou sua indignação: "A gente foi uma família por seis anos e destruíram a nossa família sem peso no coração". Essa declaração ressalta o mal-estar gerado pela mudança abrupta na equipe de saúde e performance do clube, que incluiu a dispensa de fisiologistas, fisioterapeutas, médicos e nutricionistas.

A demissão em massa, ocorrida na terça-feira (07), deixou os atletas preocupados com a nova direção do DM e a estabilidade do time. A insatisfação foi tão grande que membros da gestão de Bap também expressaram seu descontentamento com a situação. Em resposta ao clamor dos jogadores e à própria turbulência interna, a diretoria rubro-negra decidiu reverter algumas das demissões, recontratando o nutricionista Paulinho e o fisioterapeuta Lanyian Neves.

Esse episódio levanta questionamentos sobre a gestão do Flamengo e a continuidade do trabalho de Luiz Eduardo Baptista, que já começa a acumular críticas entre as figuras mais influentes do clube. A pressão aumenta para que a equipe consiga encontrar um equilíbrio e um recomeço efetivo, ainda mais considerando que a temporada está prestes a começar. O que mais será preciso para que a direção atenda às necessidades do elenco? As movimentações no mercado de trabalho e as escolhas estratégicas demonstram como o Flamengo precisa se unir para evitar que esses problemas se tornem um ciclo vicioso.