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Itaú Faz Limpeza Geral: Quase Mil Funcionários Demitidos por 'Baixa Produtividade' no Home Office!

2025-09-08

Autor: Carolina

Mais uma onda de demissões em massa!

Na última segunda-feira (8), o Itaú Unibanco surpreendeu o mercado com a demissão de cerca de mil funcionários, segundo o Sindicato dos Bancários. As dispensas atingiram diversas áreas, e o motivo? Uma suposta disparidade entre as horas trabalhadas e as horas registradas durante o home office.

A justificativa do banco

De acordo com o banco, muitos colaboradores teriam registrado mais horas do que realmente trabalhavam. Em nota, o Itaú alegou que essas demissões são parte de uma "revisão criteriosa" do trabalho remoto e do registro de jornada.

Segurança e confiança em jogo

Para a instituição, a confiança é um princípio inegociável. A nota do banco destaca que a identificação de padrões incompatíveis com essa confiança levou ao desligamento de funcionários, como parte de um processo de gestão responsável. "Estamos aqui para preservar nossa cultura e a relação de confiança que construímos com nossos colaboradores e clientes", reafirmou o Itaú.

Monitoramento rigoroso: onde está a privacidade?

Dentre as práticas do Itaú, foi revelado que o banco monitora mesmo as atividades dos funcionários: cliques, uso de memória, e até criação de chamados são acompanhados. Essa vigilância gerou discrepâncias entre o que os colaboradores registravam e o que realmente faziam, resultando nas demissões.

Funcionários se defendem!

Alguns dos demitidos contestam as acusações, afirmando que muitos tiveram avaliações positivas e, em alguns casos, até promoções. Eles questionam a falta de transparência sobre as métricas utilizadas para as demissões, ressaltando que há colegas que realmente não estavam ativos na jornada de home office.

Reação dos Bancários: um grito de revolta!

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região não deixou a situação passar em branco. Em uma declaração contundente, a entidade repudiou as demissões: "É inaceitável que um banco lucrativo como o Itaú promova demissões em massa com essa justificativa", afirmaram.

Um apelo por responsabilidade social

Segundo o sindicato, a tecnologia e a digitalização poderiam ser instrumentos para melhorar as condições de trabalho e gerar novas oportunidades, ao invés de resultar em demissões. O sindicato prometeu continuar sua luta por um diálogo saudável e as melhores condições para os trabalhadores.

O que vem a seguir?

Enquanto o Itaú ajusta sua estrutura, a pressão e os protestos dos funcionários e sindicatos estão apenas começando. O futuro dos quase mil demitidos ainda é incerto, mas a luta por direitos e mais transparência está longe de acabar!