Um ataque aéreo israelense devastador resultou na morte de Ibrahim Qubaisi, um alto comandante do Hezbollah, na manhã de terça-feira (24 de setembro de 2024), em Beirute, no Líbano. Qubaisi era responsável pela coordenação de mísseis e ataques com foguetes, representando uma figura crucial dentro do grupo extremista.

A confirmação da morte de Qubaisi foi feita tanto pelo Hezbollah quanto pelas Forças de Defesa de Israel. Fontes de segurança libanesas destacaram a importância do comandante, que tinha um papel central nas operações militares do Hezbollah na região.

O Exército de Israel declarou que sua Força Aérea realizou uma série de ataques amplos direcionados a alvos estratégicos do Hezbollah no sul do Líbano. Os bombardeios focaram em depósitos de armas e em várias plataformas de lançamento apontadas contra o território israelense, refletindo uma escalada significativa no conflito.

"O Hezbollah de hoje não é o mesmo Hezbollah que conhecíamos há uma semana. Eles sofreram uma sequência de golpes em seu comando e seus recursos militares", declarou o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, sinalizando um impacto considerável nas capacidades operacionais do grupo.

Após os ataques, o Hezbollah retaliou, disparando foguetes em direção a uma base militar e uma instalação naval israelense. Sirenes de alerta foram acionadas na cidade de Safed, situada ao norte de Israel, indicando um clima de incerteza e tensão crescente na região.

De acordo com o governo libanês, o recente conflito resultou em 569 mortes, incluindo 50 crianças, e mais de 1.835 feridos desde o início dos ataques israelenses em 23 de setembro. A situação humanitária no Líbano se deteriora rapidamente, levando o governo a clamar por assistência internacional.

O Líbano solicitou ajuda dos Estados Unidos em uma tentativa de controlar a escalada do conflito entre Israel e Hezbollah. O Hezbollah, que atua politicamente no Líbano e controla áreas estratégicas, já foi um dos principais impulsionadores de tensões nesta região vulnerável.

As hostilidades entre Israel e Hezbollah remontam a anos, incluindo a guerra de 2006. O cenário se intensificou novamente em outubro de 2023, quando o Hamas realizou uma invasão em Israel, resultando em mortes e sequestros de civis. Como resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, desencadeando uma série de bombardeios na Faixa de Gaza, com o Hezbollah lançando foguetes em retaliação.

Recentemente, a ONU expressou preocupações crescentes sobre a possibilidade de uma guerra total no Oriente Médio. O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, alertou: "O Líbano está à beira do precipício. Ninguém pode permitir que o Líbano se torne outra Gaza."

Com a situação se agravando, a comunidade internacional observa atentamente, temendo uma escalada ainda maior no já volátil contexto do Oriente Médio. O que acontecerá a seguir? Fique ligado para mais atualizações!