Isabel Veloso, diagnosticada com câncer, revela demissão após apenas dois dias de trabalho
2024-11-13
Autor: Matheus
A jovem influenciadora Isabel Veloso, que foi diagnosticada com câncer terminal em março deste ano, compartilhou uma triste experiência em suas redes sociais nesta quarta-feira (13/11). Ela contou que, no início do ano, começou a trabalhar em uma farmácia, mas foi surpreendentemente demitida apenas dois dias após sua contratação.
Isabel, que está grávida de mais de 20 semanas, abriu uma caixinha de perguntas no Instagram para interagir com seus seguidores e, durante a conversa, foi questionada se já havia trabalhado formalmente antes da gravidez. "Trabalhei por 2 dias numa farmácia", revelou ela com um sorriso nervoso, antes de compartilhar a razão pela qual foi dispensada: "Relatei que tinha câncer e que não havia cura, assim que soube do meu diagnóstico. Me mandaram embora insinuando que uma pessoa assim não dava lucro. Isso acontece", completou.
Apesar do desabafo, muitos internautas reagiram com ceticismo, levantando questões sobre a veracidade de suas afirmações. Comentários como "não consigo acreditar nas coisas que ela posta" e "parece que ela quer apenas atenção" começaram a surgir em resposta ao seu relato.
Recentemente, Isabel revelou que optou por iniciar um tratamento de quimioterapia para ter a chance de ver seu filho crescer. A influenciadora revelou que o tumor voltou a crescer durante a gravidez e que, anteriormente, os médicos haviam dado uma expectativa de vida de apenas seis meses. Contudo, com o tumor estabilizado, ela desafiou essa previsão e continua lutando.
No Brasil, a legislação oferece alguma proteção a pessoas que enfrentam doenças graves, como o câncer. Segundo a Lei, não é permitido demitir um empregado unicamente pela sua condição de saúde, e demissões consideradas discriminatórias podem ter repercussões legais. No entanto, a realidade muitas vezes é diferente, e as pessoas que enfrentam doenças graves devem estar cientes de seus direitos.
Isabel é um exemplo do que muitas pessoas enfrentam em silêncio. A questão do preconceito no ambiente de trabalho permanece relevante e urgente. É fundamental que a sociedade e as empresas adiram a práticas mais inclusivas e humanitárias, especialmente em tempos difíceis como esses. A luta de Isabel não é apenas por sua saúde, mas por um tratamento justo e digno para todos que enfrentam o câncer.