A Polícia Federal (PF) indiciou Maria Shirlei Piontkievicz, uma passageira que, durante um voo de São Luís (MA) para Brasília, atacou verbalmente e tentou agredir o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). O incidente ocorreu na tarde de segunda-feira (1º), um dia antes do início do julgamento de Jair Bolsonaro e outros réus por tentativa de golpe de Estado.

Maria foi indiciada por injúria qualificada e incitação ao crime, o que significa que ela não apenas ofendeu a dignidade do ministro, mas também tentou estimular outros passageiros a se juntarem à sua hostilidade.

De acordo com a assessoria de Dino, o ministro estava sentado e concentrado em seu trabalho quando a mulher, já abordando o ambiente com gritos de desprezo, começou a direcionar ofensas direcionadas a ele, afirmando que "não respeita essa espécie de gente" e que o "avião estava contaminado".

A situação se intensificou quando Maria tentou se aproximar do assento de Dino, mas foi contida por um segurança que interveio rapidamente. Testemunhas afirmam que ela continuava a fazer provocações, questionando se o "Dino estava ali", visando incitar confusão a bordo.

Após ser advertida, a mulher cessou suas ofensas, mas a PF foi acionada assim que o avião pousou em Brasília. Um agente da polícia, presente no aeroporto, subiu a bordo para garantir a segurança do ministro e relatar o incidente à superintendência local.

A equipe de Flávio Dino destacou que "agressões físicas e verbais, principalmente dentro de um avião, são intoleráveis, pois comprometem a segurança de todos os passageiros e a operação do voo, que é um serviço essencial".