Ciência

Incrível! James Webb Revela Crescimento Surpreendente de Buraco Negro Primordial

2024-11-10

Autor: João

No coração da nossa Via Láctea, existe um poderoso buraco negro chamado Sagitário A*, que tem uma massa cerca de quatro milhões de vezes maior que a do Sol. Mas o que mais assusta os cientistas é que buracos negros supermassivos já estavam presentes no Universo primitivo, uma descoberta surpreendente feita pelo Telescópio Espacial James Webb desde sua entrada em operação em 2022.

De acordo com uma pesquisa recente publicada na renomada revista Nature Astronomy, novas observações revelaram detalhes intrigantes sobre buracos negros que cresceram de maneira acelerada em seus primeiros estágios de vida. Esses buracos negros supermassivos são tão pesados que sua gravidade é capaz de atrair tudo ao seu redor, incluindo gás, poeira e até estrelas!

"A existência de buracos negros supermassivos tão cedo no Universo realmente desafia o que sabemos sobre sua formação e crescimento até agora", comentou Hyewon Suh, astrônoma do Observatório Gemini, no Havaí, que liderou o estudo.

Uma das descobertas mais impressionantes foi a observação do buraco negro supermassivo LID-568, que existiu quando o cosmos tinha apenas 1,5 bilhão de anos — cerca de 11% de sua idade atual, ou 13,8 bilhões de anos após o Big Bang. Este buraco negro tem uma massa aproximadamente 10 milhões de vezes maior que a do Sol, superando até mesmo Sagitário A* em tamanho. Os cientistas ainda não conseguiram determinar a massa da galáxia que hospeda o LID-568.

O que torna essa descoberta ainda mais fascinante é a taxa de crescimento do LID-568. Ele foi observado consumindo material a uma velocidade mais rápida do que o que se acreditava ser fisicamente possível, muito além do limite teórico conhecido como limite de Eddington, que define a máxima emissão de energia que um buraco negro pode gerar.

"O limite de Eddington assume que a radiação gerada se equilibra com a gravidade do material em queda. Ultrapassá-lo sugere que existe algum fenômeno ainda desconhecido em ação", explicou Julia Scharwächter, coautora do estudo.

Os astrônomos acreditam que esses buracos negros primordiais possam ter se formado de duas maneiras: a partir da explosão da primeira geração de estrelas do Universo ou pelo colapso de enormes nuvens de gás e poeira. A descoberta do LID-568 indica que uma parte significativa do seu crescimento em massa pode ocorrer durante um único evento de rápida acreção, trazendo à luz novos paradigmas sobre a formação de buracos negros supermassivos.

Um dos principais sinais de um buraco negro em crescimento é a emissão de raios X, uma forma de radiação eletromagnética extremamente energética. O material em órbita ao redor de um buraco negro se aquece tanto que emite luz em comprimentos de onda de raios X. O LID-568 foi inicialmente observado utilizando o Observatório de raios X Chandra, da NASA, antes de ser analisado com as capacidades infravermelhas do James Webb.

Os cientistas acreditam que essas novas descobertas podem revolucionar a nossa compreensão sobre os buracos negros e sua evolução no Universo primitivo. "Ainda precisamos de mais dados para entender como o LID-568 conseguiu exceder o limite de Eddington, mas estamos empolgados com as futuras observações que planejamos realizar com o Webb", concluiu Suh.

Prepare-se para mais revelações chocantes sobre a história do Universo e o comportamento enigmático dos buracos negros que estão moldando o cosmos como conhecemos!