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IBGE Revela: Desemprego em Queda Atinge 6,1% - Um Recorde Histórico!

2024-12-27

Autor: Carolina

A recente divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trouxe boas novas para o mercado de trabalho brasileiro: a taxa de desemprego caiu para 6,1% no trimestre encerrado em novembro, representando o menor índice da série histórica, que começou em 2012. Este percentual reflete uma queda significativa de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, onde o desemprego estava em 6,6%. Para colocar isso em perspectiva, no mesmo trimestre do ano passado, a taxa de desocupação era de 7,5%, o que indica uma melhoria substancial na ocupação.

O Brasil agora conta com 6,8 milhões de pessoas desocupadas, o menor número em uma década, desde o final de 2014. De acordo com a Pnad Contínua, 510 mil pessoas saíram do desemprego em relação ao trimestre anterior, e comparado ao ano anterior, essa redução chega a impressionantes 1,4 milhão de pessoas.

A população ocupada no Brasil atingiu 103,9 milhões de pessoas, estabelecendo um novo recorde. Essa cifra representa um aumento de 1,4% em relação ao trimestre anterior e de 3,4% em relação ao ano passado. O percentual da população em idade de trabalhar que está empregada subiu para 58,8%, um resultado positivo que reflete a recuperação econômica do país.

Destaques da Pnad Contínua

- **Taxa de desocupação:** 6,1% (novo recorde) - **População desocupada:** 6,8 milhões - **Nível de ocupação:** 58,8% (também um recorde) - **População ocupada:** 103,9 milhões (recorde) - **População fora da força de trabalho:** 66 milhões - **População subutilizada:** 17,8 milhões - **População desalentada:** 3 milhões

Além disso, o número de trabalhadores empregados com carteira de trabalho no setor privado também atingiu seu valor mais alto, com 39,1 milhões de pessoas. Os trabalhadores sem carteira no setor privado somam 14,4 milhões, e 25,9 milhões são trabalhadores autônomos. Não menos importante, temos também 6 milhões de trabalhadores domésticos e 12,8 milhões de empregados no setor público, ambos recordes.

Apesar de todo esse avanço, a taxa de informalidade permanece alarmante, chegando a 38,7%, com 40,3 milhões de trabalhadores informais enfrentando vulnerabilidades no mercado.

Quatro Setores Iluminam a Recuperação

Entre os setores que mais contribuíram para esse aumento na ocupação, destacam-se: - **Indústria:** Cresceu 2,4%, adicionando 309 mil empregos. - **Construção:** Aumentou 3,6%, com mais 269 mil contratações. - **Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais:** Crescimento de 1,2%, com 215 mil novas vagas. - **Serviços domésticos:** Avançou 3%, com a inclusão de 174 mil trabalhadores.

Em conjunto, esses setores responsáveis por 967 mil novas vagas de trabalho mostram que a recuperação econômica é ampla e vertical. A coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, afirma: "A expansão da ocupação por meio de diversas atividades econômicas está permitindo que trabalhadores de várias categorias encontrem oportunidades no mercado."

Rendimentos em Alta!

Os dados também mostram que, em média, os desempregados receberam R$ 3.285 por mês, o que demonstra uma leve estabilidade em comparação com o trimestre anterior, mas um aumento de 3,4% em relação ao ano passado. A massa de rendimento totalizou R$ 332,7 bilhões, um novo recorde, apresentando um crescimento de 2,1% em relação ao trimestre anterior e 7,2% no ano.

Essas estatísticas positivas indicam que o Brasil está se recuperando da crise que afetou tantos empregos nos últimos anos. Resta saber se essa trajetória de crescimento se manterá e quais serão os próximos passos do país rumo à manutenção dessa tendência.