Um achado macabro chocou o Havaí: o corpo de um indivíduo foi encontrado em um dos principais trens de pouso do voo 202, um Boeing 787-10 que havia decolado de Chicago e aterrissado no Aeroporto de Kahului. A companhia aérea, cuja identidade não foi divulgada, afirmou que o compartimento da roda do avião só é acessível do lado de fora, deixando em aberto a questão de como e quando a pessoa conseguiu entrar ali.

Aparentemente, o avião fez uma parada anterior em São Paulo, Brasil, antes de seguir para os Estados Unidos, e até agora a identidade da pessoa falecida permanece desconhecida, o que levanta questões perturbadoras sobre a segurança e controle nos aeroportos internacionais.

Histórias de pessoas tentando se infiltrar em voos escondidas em trens de pouso não são inéditas. Em 2022, a polícia na Holanda encontrou um passageiro clandestino vivo na seção de rodas de um avião de carga que havia chegado de forma audaciosa da África do Sul ao aeroporto de Schiphol, em Amsterdã. Este caso ilustra os riscos extremos que esses indivíduos assumem, já que a maioria das tentativas de viagem clandestina em compartimentos de trem de pouso termina em tragédia.

Um caso notório ocorreu em 2019, quando um suposto passageiro clandestino caiu de um avião da Kenya Airways sobre o sudoeste de Londres. A polícia acredita que ele tenha morrido durante o voo após tentar viajar escondido no compartimento de trem de pouso do avião, que partiu de Nairóbi, capital do Quênia, em um trajeto que durou quase nove horas. Esses incidentes lançam luz sobre as preocupações crescentes com a segurança aérea e os perigos associados a viagens ilegais.