Na madrugada de sábado, um ataque sem precedentes abalou Tel Aviv, em Israel, quando um míssil disparado pelo grupo rebelde Houthi, apoiado pelo Irã, atingiu um centro comercial local, resultando em 16 feridos. Este foi o segundo incidente dessa natureza em poucos dias, elevando as tensões na região.

Os militares israelenses relataram a dificuldade de interceptar o projétil e alertaram os moradores a evacuarem suas casas por precaução. "Após as sirenes soarem, um míssil do Iémen foi identificado, e nossas tentativas de interceptação falharam", detalharam os militares em um canal de comunicação.

Os rebeldes Houthi, em sua declaração, assumiram a responsabilidade pelo ataque, afirmando ter direcionado o projétil a um "alvo militar do inimigo israelense". Eles também garantiram que continuarão a atacar Israel até que a agressão cesse e o cerco à Faixa de Gaza seja levantado.

Poucas horas após o ataque em Tel Aviv, o exército israelense interceptou um drone que se aproximava de sua área sul. A origem do drone não foi divulgada, mas o grupo de Resistência Islâmica no Iraque, também pró-Irã, reivindicou ataques similares desde o início do atual conflito em Gaza.

O serviço de emergência, Magen David Adom (MDA), informou que as vítimas do ataque foram atendidas, com ferimentos leves resultantes de estilhaços de vidro de janelas quebradas devido à explosão. Muitas pessoas foram vistas deixando suas residências, em busca de segurança.

Embora os rebeldes Houthi tenham lançado mísseis em apoio aos palestinos desde o início da guerra em Gaza, a maioria dos projéteis foi interceptada. O ataque de sábado ocorreu apenas dois dias depois de um incidente anterior, em que um míssil causou danos a uma escola israelense. Os militares afirmaram que o projétil foi parcialmente interceptado, mas a ogiva ainda provocou danos significativos.

Em resposta a essa sequência de ataques, Israel já retaliou, atacando vários alvos Houthi no Iémen, incluindo Sanaa, capital sob controle rebelde, resultando na morte de civis, segundo líderes Houthi. O grupo também foi responsável por um ataque anterior em dezembro, onde um drone atingiu um prédio residencial em Israel.

Além de atacar Israel, os Houthis têm demonstrado capacidade de atingir navios comerciais no Mar Vermelho e no Golfo de Áden, o que gerou preocupações internacionais e levou os Estados Unidos e a Grã-Bretanha a realizar ações de retaliação contra alvos Houthi.

Este aumento das hostilidades tem gerado temores sobre uma escalada do conflito na já volátil região do Oriente Médio. O que pode acontecer a seguir? Fique atento para novas atualizações.